Ataque americano na Síria: os Estados Unidos lançaram um total de 59 mísseis de cruzeiro de dois navios militares no Mediterrâneo contra a base aérea de Shayrat (Ford Williams/Courtesy U.S. Navy/Reuters)
EFE
Publicado em 7 de abril de 2017 às 16h20.
Nova York - Os papéis do grupo aeroespacial Raytheon, responsável por produzir os mísseis Tomahawk utilizados pelas forças armadas dos Estados Unidos, subiam nesta sexta-feira em Wall Street depois do ataque lançado ontem pelos americanos contra uma base aérea na Síria.
As ações da companhia Raytheon subiam 1,72% na Bolsa de Nova York (NYSE) um dia após a confirmação de que as forças militares americanas utilizaram mísseis Tomahawk em seu ataque.
Os Estados Unidos lançaram um total de 59 mísseis de cruzeiro de dois navios militares no Mediterrâneo contra a base aérea de Shayrat, em represália ao ataque com armas químicas cometido na terça-feira por aviões que teriam decolado dessa base e que causou a morte de cerca de 80 civis.
O Tomahawk é uma das armas mais avançadas do arsenal dos Estados Unidos, um míssil de 5,53 metros de comprimento e 53 centímetros de diâmetro, que voa a 919 km/h e que, em sua versão convencional, pode alcançar um alvo situado a 576 quilômetros de distância.
O preço de cada um se situa entre US$ 1 e US$ 1,4 milhão, segundo publicaram hoje diferentes veículos de imprensa americanos, que calcularam em até US$ 70 milhões o importe para substituir os mísseis lançados ontem contra a base síria.
Junto à companhia Raytheon, também subiam em Wall Street as ações de outras empresas do setor de defesa como Boeing (0,92%), Lockheed Martin (1,50%) e Northrop Grumman (1,36%).