O multimilionário, que até o ano passado era considerado o sétimo homem mais rico do mundo, mas que já não é nem o mais rico do Brasil, acrescentou que avaliará novamente a possibilidade de fechar o capital da carvoeira, mas apenas quando melhorarem as condições do mercado (VEJA SÃO PAULO)
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2013 às 21h30.
São Paulo - As ações da empresa colombiana CCX Carvão (CCXX3), uma carvoeira controlada pelo multimilionário Eike Batista e que tem títulos na bolsa de São Paulo, perderam 36,72% de seu valor após o anúncio de que seu capital não será fechado.
A forte queda do papel em SP aconteceu um dia após Eike anunciar sua decisão de desistir da operação, com a qual pretendia fechar o capital da CCX devido as condições negativas do mercado.
A operação previa uma Oferta Pública de Ações (OPA) na qual os acionistas colocariam todos suas ações a venda, e em troca receberiam ações da mineradora MMX, da companhia petrolífera OGX, da elétrica MPX, da empresa de logística LLX e da operadora de portos OSX, todas controladas por Batista.
"O atual palco da crescente deterioração das condições do mercado acionário brasileiro, que afetou a CCX e as demais companhias que estariam envolvidas na oferta pública para o cancelamento do registro da companhia aberta CCX, não representa o ambiente ideal para manter a operação em seus termos atuais", disse Eike em carta enviada à empresa.
O multimilionário, que até o ano passado era considerado o sétimo homem mais rico do mundo, mas que já não é nem o mais rico do Brasil, acrescentou que avaliará novamente a possibilidade de fechar o capital da carvoeira, mas apenas quando melhorarem as condições do mercado.
A CCX desenvolve na Colômbia um ambicioso projeto, em que tem como meta produzir até 35 milhões de toneladas anuais de carvão térmico de alta qualidade, usando duas minas ao ar livre e uma mina subterrânea.