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Ações da Usiminas disparam após relatório do Credit Suisse

Papéis preferenciais tiveram a recomendação elevada pelo banco


	Usiminas: ações preferenciais estão em forte alta após elevação de recomendação
 (Domingos Peixoto/EXAME)

Usiminas: ações preferenciais estão em forte alta após elevação de recomendação (Domingos Peixoto/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 15h00.

São Paulo - As ações da Usiminas estão em forte alta no pregão desta segunda-feira, refletindo bons dados da economia chinesa e a elevação da recomendação do banco Credit Suisse para os papéis. Na máxima, as ações ordinárias (USIM3) chegaram a subir 8,91%, negociadas a 7,45 reais. Já as preferencias (USIM5) valorizaram 10,22%, cotadas a 7,22 reais.

A alta reflete os bons dados da economia chinesa divulgados hoje. O Produto Interno Bruto (PIB) da China aumentou 7,5% no segundo trimestre deste ano em comparação com mesmo período do ano passado.

O resultado ficou em linha com as estimativas do mercado, mas recuou frente ao crescimento de 7,7%, registrado entre janeiro e março deste ano, afirmou o escritório nacional de estatísticas do país. Além disso, a produção industrial da China subiu 8,9% em junho em comparação com mesmo período do ano passado, ligeiramente abaixo das estimativas do mercado, que indicavam aumento de 9,1%.

Também contribui para a alta a elevação na recomendação dos papéis feita pelo banco suíço Credit Suisse. Em relatório enviado a clientes, os analistas Ivano Westin, Marina Melemendjian e Viccenzo Paternostro, alteraram a classificação para as ações preferenciais para outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de 10 reais.

Eles explicam que são seis as principais razões para a elevação. Primeiro, as ações têm um valuation atrativo após a forte queda de 49% neste ano, de forma que estão em média com um desconto de 10% em relação aos pares internacionais.

Os analistas falam também de melhorias nos ganhos no curto prazo e crescimento da margem do aço, como resultado de um melhor mix de produtos e maior volume de vendas no mercado interno.

Além disso, a desvalorização do real, que pode resultar em ganhos de participação de mercado e aumento do preço do aço no mercado interno, e os possíveis desinvestimentos em ativos menos importantes também suportam a nova recomendação. 

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