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Ações da Tepco atingem mínimo histórico na Bolsa de Tóquio

As ações da operadora da usina nuclear de Fukushima caíram quase 28% nesta segunda-feira

A principal razão para a queda da empresa foi sua suposta saída do mercado para se submeter a um processo de reestruturação estatal (Getty Images)

A principal razão para a queda da empresa foi sua suposta saída do mercado para se submeter a um processo de reestruturação estatal (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 09h38.

Tóquio - As ações da Tepco, a operadora da usina nuclear de Fukushima, caíram quase 28% nesta segunda-feira até um novo mínimo histórico diante do temor de que a empresa possa ser submetida a uma reestruturação supervisada pelo Governo japonês.

Os títulos da Tepco fecharam em 207 ienes, em comparação aos 286 ienes de sexta-feira passada, depois que no fim de semana o presidente da Bolsa de Valores de Tóquio, Atsushi Saito, destacou a possibilidade de a empresa se declarar em quebra para se submeter a um plano de reabilitação.

Isso significaria que a empresa deixaria de cotar na bolsa, como ocorreu no ano passado com a companhia aérea Japan Airlines (JAL), que, após declarar-se em quebra, foi submetida a um processo de reestruturação a cargo de uma agência paraestatal.

Diante da inquietação dos investidores, a Bolsa de Tóquio desmentiu nesta segunda-feira, em comunicado emitido durante o pregão, que a Tepco se encontre atualmente em uma situação que torna necessária sua saída do mercado.

No domingo, a agência local "Kyodo" destacou que a Tepco esperava uma perda líquida de 570 bilhões de ienes (US$ 7,122 bilhões) durante este ano fiscal, que termina em março de 2012, e advertiu que esse número excluiria as compensações às vítimas da crise nuclear.

A queda da Tepco arrastou as outras nove companhias elétricas que cotam no pregão de Tóquio.

A empresa que administra a usina nuclear de Fukushima, seriamente danificada pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março, sofreu uma perda recorde de 1,25 trilhões de ienes (US$ 15,620 bilhões) no ano fiscal 2010.

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