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Ações da Nokia desabam quase 17% após alerta sobre resultados

Redução de 7 mil empregados fez os papéis da empresa sofrerem uma desvalorização de 16,7%

Competição no segmento dos smartphones está causando cortes de gastos na empresa, que já liderou a telefonia móvel no mundo (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Competição no segmento dos smartphones está causando cortes de gastos na empresa, que já liderou a telefonia móvel no mundo (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 14h13.

Helsinque - A fabricante finlandesa de celulares Nokia reduziu suas expectativas de vendas e lucro nesta terça-feira devido à queda nos preços e intensa competição, motivando queda de quase 17 por cento em suas ações.

A Nokia, que já foi líder indiscutível no mercado de aparelhos móveis, tem visto sua posição ser desafiada nos últimos anos, particularmente na área de smartphones, com novos competidores como Apple e Google.

A companhia, que ainda é a maior do mundo em volume de vendas de celulares, reestruturou seus negócios de aparelhos móveis, adotando o software da Microsoft no lugar de sua plataforma própria Symbian.

Mas a empresa continua a sofrer com a crescente competição e disse em um alerta de lucro que espera que as vendas líquidas no segundo trimestre sejam "substancialmente abaixo" das previsões anteriores de entre 6,1 bilhões de euros (8,7 bilhões de dólares) e 6,6 bilhões de euros.

A margem operacional para os negócios de aparelhos e serviços deve ficar perto do zero no segundo trimestre, ante projeção anterior de 6 a 9 por cento.

"A atualização (das estimativas) é basicamente devido à uma menor expectativa de preço de venda de aparelhos e menores volumes", informou a Nokia.

"Devido à inesperada mudança em nossa previsão para o segundo trimestre, a Nokia acredita não ser mais adequado fornecer uma projeção de resultado para 2011", acrescentou, informando que ainda fornecerá estimativas trimestrais.

O alerta sobre o resultado ocorreu depois que a Nokia disse que cortará 7 mil empregos.

As ações da empresa caíam 16,7 por cento, para 4,47 euros, às 11h42 (horário de Brasília).

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