Droga Raia e Drogasil estão reforçadas pelos recursos captados com os IPOs (EXAME)
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2011 às 12h00.
São Paulo – A Fator Corretora continua confiante com as perspectivas das ações da Drogasil (DROG3) e da Droga Raia (RAIA3) após o anúncio de união entre a Drogaria São Paulo e a Pacheco, anunciada ontem e antecipada pelo blog Primeiro Lugar, de EXAME. A rede já nasce como a maior do país em faturamento, com 4,4 bilhões de reais. Com isso, a liderança da Raia Drogasil, formada pela fusão da Droga Raia e da Drogasil e com vendas de 4,1 bilhões de reais, durou apenas um mês.
“Apesar da fusão entre a Drogaria São Paulo e a Pacheco representar o fortalecimento de um grande competidor, isso não muda a nossa visão positiva para a Raia Drogasil, que continua como a principal candidata para consolidar a indústria”, ressalta o analista Iago Whately, em relatório. “A posição financeira da Raia Drogasil é reforçada pelos recursos do IPO”, destaca. A Raia captou R$ 525 mi com a parte primária da sua venda de ações em dezembro do ano passado. A Drogasil arrecadou R$ 235 mi em 2007.
A Fator está revisando recomendação e o preço-alvo para as ações das empresas. “A integração entre a Drogasil e a Droga Raia promete combinar a gestão operacional da Drogasil, que é a melhor da indústria, com o agressivo plano de expansão do número de lojas da Droga Raia”, projeta Whately. “Reforçamos a nossa visão positiva sobre as ações da Drogasil e da Droga Raia, que irão apreciar ao passo do avanço do processo de integração e do esclarecimento das potenciais sinergias”, diz o analista.
Mas a nova DPSP também já se prepara fortalecer o capital. O presidente da empresa, Gilberto Martins Ferreira, disse em entrevista para EXAME.com que também deve buscar o mercado de capitais para levantar recursos. “Isso é um processo que queremos iniciar em 2012. Até o final do ano, nossa prioridade é estruturar melhor a empresa, dar prosseguimento à integração da Drogaria São Paulo e da Pacheco. O importante é que as empresas estão bem preparadas. Ambas são auditadas há mais de dez anos”, afirmou Ferreira.