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Ações da BlackBerry sobem após negócio da Microsoft

Papeis da companhia chegaram a subir 3,6% depois que a Microsoft anunciou a intenção de adquirir o negócio de celulares da Nokia


	Código da BlackBerry em um telão na NYSE: negócio da Microsoft reacendeu as esperanças do investidores de que a companhia também encontre um comprador
 (Jin Lee/Bloomberg)

Código da BlackBerry em um telão na NYSE: negócio da Microsoft reacendeu as esperanças do investidores de que a companhia também encontre um comprador (Jin Lee/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 16h34.

Toronto - As ações da fabricante de smartphones BlackBerry chegaram a subir 3,6 por cento nesta terça-feira, depois que a Microsoft anunciou a intenção de adquirir o negócio de celulares da Nokia, reacendendo o otimismo dos investidores de que a BlackBerry também poderia encontrar um comprador.

A BlackBerry oficialmente colocou-se à venda algumas semanas atrás em face às fracas vendas na sua nova linha de smartphones, mas alguns analistas têm se mantido céticos sobre a capacidade da empresa de atrair interessados depois do seu negócio ter encolhido.

Outros argumentam que as valiosas patentes da BlackBerry e seu bem-visto negócio de serviços corporativos, com um sistema de mensagem com foco em segurança, poderiam ser atraentes para os rivais ou até mesmo para empresas de private equity.

As ações da BlackBerry, que chegaram a alcançar o patamar de 11,01 dólares nesta terça-feira, eram negociadas na Nasdaq às 16h01 (horário de Brasília) a 10,23 dólares, alta de 1,09 por cento.

O analista James Cordwell, da Atlantic Equities, advertiu que é difícil dizer se a operação da Microsoft vai levar outros a ter mais ou menos interesse pela BlackBerry.

"A Nokia já estava usando a plataforma do Microsoft Windows, então a integração é relativamente simples", disse ele. "Enquanto isso, se alguém adquirir a BlackBerry, estará fazendo isso mais pela infraestrutura de rede e patentes do que pelo negócio de celulares, e por isso essa seria uma transação com justificativa muito diferente." (Por Euan Rocha)

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