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Ações da Apple terão melhor desempenho que Netflix e Amazon, diz analista

Em 2019, a Apple deve ser a empresa com o melhor desempenho entre as ações do FAANG: Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google

 (Mike Segar/Reuters)

(Mike Segar/Reuters)

Júlia Lewgoy

Júlia Lewgoy

Publicado em 31 de dezembro de 2018 às 05h00.

Última atualização em 31 de dezembro de 2018 às 05h00.

Dê licença, Netflix: a Apple será a empresa com o melhor desempenho entre as ações FAANG em 2019, de acordo com o analista veterano Gene Munster. FAANG é o acrônimo de Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google.

A Apple será recompensada no próximo ano porque os investidores estão se concentrando mais no crescimento da receita e dos lucros do que nas vendas de unidades do iPhone, disse Munster, da Loup Ventures, que cobre a empresa há mais de uma década. A companhia com sede em Cupertino, na Califórnia, também se beneficiará com o entusiasmo gerado pela atualização da rede nos EUA, que poderá ocorrer já em 2020.

Faltando poucos dias para o final de 2018, a Apple teve o segundo pior desempenho no grupo de ações de empresas de tecnologia e internet com grande valor de mercado. Já faz um ano que a fabricante do iPhone se tornou a primeira companhia a conquistar um valor de mercado de US$ 1 trilhão e depois perder a coroa de empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft. O declínio de 7 por cento da Apple ficou atrás do recuo do Facebook, cujas ações caíram 24 por cento em meio a uma série de controvérsias. A Netflix registra a maior alta deste ano, com um ganho de 32 por cento, seguida pela Amazon, que subiu 26 por cento. A Alphabet, companhia controladora do Google, recuou menos de 1 por cento.

O sucesso da Apple na proteção dos dados do consumidor também poderia favorecer a empresa em 2019, segundo Munster, que prevê que os legisladores dos EUA vão aprovar a regulamentação sobre privacidade de dados. Munster estima que a Apple gastará US$ 1,4 bilhão em conteúdo original de televisão em 2019 e que a companhia lançará um serviço de streaming no final do ano.

No entanto, a principal projeção de Munster para 2018 - que a Amazon compraria a Target - não se concretizou.

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