CCR e OHL tem recomendação mantida em outperform,; enquanto a Ecorodovias é rebaixada para market perform (Bia Parreiras)
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 17h37.
São Paulo – Para 2011, um “novo capítulo” parece surgir na história das concessionárias de rodovias, com novas oportunidades de investimentos, afirma o Itaú BBA em relatório. A expectativa agora é que tanto o governo federal como estaduais (particularmente São Paulo e Minas Gerais) possam retomar os leilões de rodovias e dar um fôlego adicional para as ações das empresas do setor.
“Desta forma, esperamos que as companhias realizem novos investimentos em seus portfólios, reequilibrando seus contratos de concessão, já que estes investimentos não eram considerados nos contratos iniciais”, afirma a analista Renata Faber, que assina a análise.
De olho nesta possibilidade, a equipe de pesquisas elevou as projeções para as concessionárias. A CCR teve sua estimativa de margem Ebitda ampliada para 2012, enquanto a OHL será beneficiada pela revisão de preços cobrados nos pedágios das rodovias Fernão Dias, Regis Bittencourt e do litoral Sul de São Paulo.
Já para a Ecorodovias, espera-se que a empresa tenha resultado operacional menor que o projetado, junto com uma ligeira redução no plano de investimentos contribuindo para a queda do lucro líquido estimado.
O banco estabeleceu m preço-alvo de 53,2 reais para as ações ordinárias da CCR (CCRO3) até o final de 2011, o que representa um potencial de valorização de 17,1%. Os preços-alvos para os papéis ordinários da Ecorodovias (ECOR3) e da OHL Brasil (OHLB3) também foram ampliados para 14,5 reais e 71,50 reais, respectivamente, com possibilidade de valorização de 13,3% e 29,9%.
A recomendação foi mantida em outperform (performance acima da média do mercado) para as ações da CCR e a da OHL. A Ecorodovias foi a única a ter sua nota reduzida de outperform para market perform (performance igual a média do mercado).
O Itaú, entretanto, ressalta que a baixa relação entre dívida líquida e Ebitda da Ecorodovias a coloca em uma situação mais favorável para novos investimentos do que a CCR e a OHL.