Bolsa de Milão: em Milão, o índice Ftse/Mib perdeu 0,54 %, para 15.282 pontos. (REUTERS/Stefano Rellandini)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 15h39.
As ações europeias foram arrastadas para o vermelho por papéis de bancos nesta quarta-feira, depois que a turbulência política em Portugal fez com que a bolsa do país registrasse seu pior dia em dois anos, ameaçando reacender a crise da dívida da zona do euro.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,68 %, para 1.150 pontos, com os bancos subtraindo 2,8 pontos do índice.
Os papéis de bancos da zona do euro caíram 1,75 %, depois de o governo português convocar discussões emergenciais sobre seu futuro. Isso empurrou os yields de títulos do país para mais de 8 % e arrastou as blue chips de Portugal para uma baixa de 5,3 %.
Dúvidas sobre a habilidade de a Grécia cumprir as condições de seu resgate somaram-se às preocupações sobre a piora da crise de dívida.
E preocupações com os mercados emergentes vieram à tona novamente.
O presidente do Egito parece preparado para um conflito com o exército, enquanto dados da China revelaram mais indicações de que a segunda economia do mundo está perdendo força. As ações ligadas a matérias-primas fecharam em baixa de 1,3 %.
"Os bancos estão em queda por causa da exposição deles ao mercados de títulos, e os setores cíclicos estão sofrendo também. E com tudo que está acontecendo no Egito, e na China...É uma situação de enfraquecimento dos mercados emergentes", disse o chefe de estratégia para o mercado de ações da BTIG, Nick Xanders.
Em Londres, o índice Financial Times recuou 1,17 %, a 6.229 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,03 %, para 7.829 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 teve baixa de 1,08 %, a 3.702 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib perdeu 0,54 %, para 15.282 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 1,56 %, a 7.763 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 5,31 %, para 5.236 pontos.