Bolsa de Xangai: às 7h41, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,15 por cento (Qilai Shen/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2014 às 07h27.
Tóquio - As ações asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira, na esteira de novos sinais da desaceleração do crescimento da China, enquanto o índice japonês Nikkei subiu em direção à alta semanal de mais de 3 por cento.
Às 7h41 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,15 por cento.
A economia chinesa perdeu ainda mais força em outubro, com a indústria desacelerando e o crescimento dos investimentos batendo o menor nível em quase 13 anos.
"Conforme a política monetária do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) muda para a direção do aperto monetário, o tipo de aversão a risco com origem em mercados emergentes que vimos no começo do ano pode acontecer de novo", disse o analista de mercado da IG Securities, em Tóquio, Junichi Ishikawa. "O Banco Central Europeu terá um papel importante em prevenir tal aversão a risco. Podemos ver a instabilidade continuar nos mercados emergentes até que estejam convencidos de que o BCE e o banco central do Japão podem fornecer sustentação global", acrescentou.
O índice Nikkei de Tóquio, que tem tido desempenho melhor que outras bolsas asiáticas nesta semana por expectativas de que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, convocará uma eleição em dezembro e possivelmente adiará o aumento do imposto sobre vendas, fechou em alta de 0,56 por cento, após tocar na nova máxima de sete anos.
"O ritmo da alta está rápido demais, isso pode causar uma realização de lucros significativa a qualquer momento", disse o chefe de portfólio da Commons Asset Management, Takatoshi Itoshima.