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Ações asiáticas sobem com apostas em Fed cauteloso

Dados negativos sobre setor industrial e moradias nos EUA ofereceram motivo para que banco adote postura cautelosa sobre política monetária


	Federal Reserve: investidores especulam que dados dos Estados Unidos mais fracos que o esperado podem levar o banco central do país a expressar cautela
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Federal Reserve: investidores especulam que dados dos Estados Unidos mais fracos que o esperado podem levar o banco central do país a expressar cautela (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 08h21.

Tóquio - As ações asiáticas subiram nesta terça-feira, seguindo a alta registrada em Wall Street, com investidores especulando que dados dos Estados Unidos mais fracos que o esperado podem levar o banco central do país a expressar cautela nesta semana acerca do momento de uma futura elevação do juro.

Às 7h45 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,78 por cento, após todos os três principais índices norte-americanos terem subido mais de 1 por cento na segunda-feira.

As ações chinesas fecharam em alta de 1,58 por cento, ampliando ganhos por esperanças de que o governo chinês afrouxe a política monetária para impulsionar sua economia em desaceleração.

O Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) deve iniciar sua reunião de dois dias sobre política monetária nesta terça-feira, e muitos analistas esperam que o Fed descarte a palavra "paciente" de seu comunicado formal sobre o momento da primeira elevação da taxa de juro desde 2006.

Economistas consultados pela Reuters estavam praticamente divididos entre a possibilidade de um aumento do juro ocorrer em junho ou mais tarde neste ano.

No entanto, dados negativos sobre o setor industrial, a produção industrial e moradias nos EUA na segunda-feira ofereceram um motivo para que o Fed adote uma postura cautelosa sobre a política monetária.

"Esperamos que o Fed descarte a palavra 'paciente' mas ao mesmo tempo diga que a política monetária vai depender de dados econômicos para manter sua mão livre para que possa elevar o juro quando quiser, seja em junho ou setembro", disse o chefe de estrategia de macroeconomia do HSBC Securities em Tóquio, Shuji Shirota.

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