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Ações asiáticas ficam na defensiva, temores com Wall Street

Receios acerca de tensões geopolíticas ofuscavam dados dos EUA que argumentaram contra início mais cedo do ciclo de elevação de juros do Fed


	Bolsa de Tóquio: Nikkei atingiu mínima de uma semana e investidores estavam cautelosos
 (Getty Images)

Bolsa de Tóquio: Nikkei atingiu mínima de uma semana e investidores estavam cautelosos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2014 às 08h18.

Tóquio - Temores de mais quedas em <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/wall-street">Wall Street</a></strong> mantiveram as ações asiáticas na defensiva em sua maioria nesta segunda-feira, com receios acerca de tensões geopolíticas ofuscando dados dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong> que argumentaram contra um início mais cedo do ciclo de elevação de juros do banco central do país. </p>

Às 7h45 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,45 por cento, em grande parte porque as ações chinesas continuavam com um rali por sinais de que a economia está recuperando ímpeto após uma série de medidas de estímulo.

No entanto, o índice japonês Nikkei atingiu mínima de uma semana e investidores estavam cautelosos na maioria dos mercados desenvolvidos depois que o índice norte-americano S&P 500 perdeu 2,7 por cento na semana passada, sua maior queda semanal em mais de dois anos para atingir uma mínima de dois meses.

Muitos mercados acionários mundiais tiveram um rali na maior parte deste ano com base em esperanças de que o crescimento econômico dos EUA irá acelerar enquanto, ao mesmo tempo, o Federal Reserve, banco central dos EUA, também manterá as taxas de juros em zero até pelo menos a metade do ano que vem para sustentar a economia.

Os dados de empregos nos EUA divulgados na sexta-feira deram poucos motivos para que o Fed corra para elevar os juros.

Embora a criação de vagas tenha superado a marca de 200 mil pelo sexto mês consecutivo, a taxa de desemprego subiu para 6,2 por cento e a renda média por hora cresceu em apenas um centavo, mostrando pouca pressão inflacionária.

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