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Acionistas querem ressarcimento de US$ 1 bilhão da Vale

Valor seria para compensar perdas sofridas com ADRs da mineradora por quem detinha os papéis entre novembro de 2013 e novembro de 2015


	Vale: tragédia em Mariana gera processo nos EUA
 (Pilar Olivares / Reuters)

Vale: tragédia em Mariana gera processo nos EUA (Pilar Olivares / Reuters)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 3 de maio de 2016 às 17h54.

São Paulo - Foi protocolada na última sexta-feira (29) a ação coletiva movida por investidores da Vale nos Estados Unidos, que pedem o ressarcimento por parte da companhia de mais de US$ 1 bilhão.

O valor seria para compensar perdas sofridas com ADRs (recibos de ações negociados no mercado americano) da mineradora por quem detinha os papéis entre novembro de 2013 e novembro de 2015.

A união de todos os processos contra a empresa em um só havia sido determinada pelo juiz Gregory Woods em março.

O processo é liderado por dois fundos de pensão americanos, o Acera e o Ocers, que dizem ter registrado prejuízo de US$ 15 milhões com ADRs da companhia no período.

Os investidores acusam a mineradora de ter omitido informações e publicado comunicados falsos sobre suas operações na cidade de Mariana, em Minas Gerais

Em novembro do ano passado, a barragem do Fundão operada pela Samarco, empresa controlada pela Vale e a BHP Billiton,  em Mariana, se rompeu. Várias pessoas morreram e outras ficaram desaparecidas.

No documento enviado à SEC (órgão regulador do mercado de capitais nos EUA), os acionistas da Vale dizem que foi o maior desastre ambiental da história do Brasil.

Além da Vale, também são acusados no processo o presidente da companhia, Murilo Ferreira, o diretor de finanças Luciano Siane e o diretor executivo de minerais ferrosos Peter Poppinga.

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