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Acionistas da Eletrobras devem decidir sobre aumento de capital de R$9 bi

De acordo com estatal, novos recursos levantados com venda de novas ações têm por objetivo reforçar o caixa da companhia

Eletrobras: acionistas terão direito de preferência para a subscrição das novas ações na proporção de suas participações no capital da companhia (Dado Galdieri/Bloomberg)

Eletrobras: acionistas terão direito de preferência para a subscrição das novas ações na proporção de suas participações no capital da companhia (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 15 de outubro de 2019 às 09h11.

Última atualização em 15 de outubro de 2019 às 09h12.

São Paulo — A Eletrobras informou que o conselho de administração da companhia aprovou a convocação de assembleia geral extraordinária de acionistas para deliberar sobre um aumento de capital por subscrição privada de até 9,98 bilhões de reais.

Um montante mínimo de 4,05 bilhões deverá ser subscrito e integralizado pela União, controladora da empresa, por meio da capitalização de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs), informou a estatal em comunicado na noite de segunda-feira.

As ações emitidas na operação terão preço unitário de 35,72 reais para os novos papéis ordinários e de 37,50 reais para os preferenciais de classe B, definido com base na média ponderada dos últimos 30 pregões da bolsa B3 antes de 7 de outubro pelo volume de ações negociadas no período, considerando-se deságio de 15%.

Os acionistas terão direito de preferência para a subscrição das novas ações na proporção de suas participações no capital da companhia.

"O deságio justifica-se devido ao prazo estimado de cerca de 60 dias entre a data de convocação assembleia geral de acionistas e o término do período de preferência de 30 dias, visando garantir que a proposta será atrativa para os investidores, uma vez que poderá haver variação do preço atualmente praticado até a data da efetiva subscrição e integralização", afirmou a Eletrobras.

A estatal acrescentou que os novos recursos levantados com a operação "têm por objetivo reforçar o caixa da companhia" e fazer frente a seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2013, incluindo despesas com planos de desligamento, desligamento de terceirizados, reperfilamento de passivos financeiros e desalavancagem.

A Eletrobras ainda explicou que haverá possibilidade de acionistas que têm direitos a dividendos referentes a 2018 ainda não pagos pela companhia utilizarem esses créditos para subscrever ações no aumento de capital, o que "poderá evitar o desembolso de caixa pela companhia".

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