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Ação da Via Varejo sobe com notícia de aquisição

Os papéis da Via Varejo tiveram a maior alta do Ibovespa, que fechou em queda de 2,7% por conta das tensões comerciais entre EUA e China

Via Varejo: avaliada em R$ 6,3 bilhões no mercado, a Via Varejo chegou a ser maior rede de eletroeletrônicos, mas perdeu o posto para o Magazine Luiza (Alexandre Battibugli/Exame)

Via Varejo: avaliada em R$ 6,3 bilhões no mercado, a Via Varejo chegou a ser maior rede de eletroeletrônicos, mas perdeu o posto para o Magazine Luiza (Alexandre Battibugli/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de maio de 2019 às 07h54.

Última atualização em 14 de maio de 2019 às 07h54.

São Paulo - As ações da varejista Via Varejo (dona das Casas Bahia e Ponto Frio), controlada pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA), fecharam ontem em alta de 2,6%, a R$ 4,73, puxadas por notícias de que o empresário Michel Klein poderia se aliar ao fundo XP Investimentos para comprar a participação de 36,27% do GPA, de acordo com o Valor Econômico. Os papéis da Via Varejo tiveram a maior alta do Ibovespa, que fechou em queda de 2,7% por conta das tensões comerciais entre EUA e China.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou com fontes a par do assunto que a gestora XP avalia comprar uma participação da Via Varejo, mas não há uma proposta firme ainda pelo negócio. Fontes familiarizadas com o assunto afirmaram que o empresário Michel Klein poderá se aliar à XP e a outros fundos investidores que avaliam o negócio, mas não deve fazer aporte de grandes somas. A família Klein, fundadora da Casas Bahia, detém 25,24% da Via Varejo.

Avaliada em R$ 6,3 bilhões no mercado, a Via Varejo chegou a ser maior rede de eletroeletrônicos, mas perdeu o posto para o Magazine Luiza. Controlada pelo grupo francês Casino, dono do Pão de Açúcar, a Via Varejo está à venda desde 2017. Altamente endividado, o grupo Casino está se desfazendo de vários negócios pelo mundo - no fim do ano passado, a empresa informou ao mercado que, se não encontrar um comprador, vai vender sua fatia na companhia na Bolsa.

A família Klein é apontada como potencial compradora da Via Varejo. No entanto, segundo fontes, não há expectativa de que os Klein injetem recursos no grupo. Michel Klein mantém conversas com potenciais investidores para comporem força no conselho de administração da varejista. Procurados, a Via Varejo, Michel Klein e a XP não comentaram o assunto.

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