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Ação da Latam não tem apelo, destaca BofA Merrill Lynch

Banco reduziu o preço-alvo e a recomendação aos papéis da empresa aérea

Herdeiros da TAM e da LAN, no anúncio da formação da Latam (Divulgação)

Herdeiros da TAM e da LAN, no anúncio da formação da Latam (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2012 às 15h47.

São Paulo – As ações da Latam não estão atraentes, afirmam os analistas do Bank of America Merrill Lynch em um relatório publicado nesta semana. Sara Delfim, Murilo Freiberger e Roberto Otero, que assinam a análise, rebaixaram a recomendação de neutra para desempenho abaixo da média e o preço-alvo para os de 30 dólares para 26 dólares para os ADRs (American Depositary Receipts) – papéis negociados em Nova York (LFL). No Brasil, os ativos são negociados por meio dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) LATM11.

Segundo a equipe de analistas, os papéis têm sido negociados a um prêmio de 36% sobre empresas similares na bolsa o que os torna pouco atrativos. “Devido ao fraco ciclo de resultados e riscos de liquidez de caixa, achamos que o prêmio é excessivo”, explica o banco. Sobre a liquidez, os analistas ressaltam que a empresa ainda não passa por um momento grave, mas que já pede uma maior atenção.

“Com o objetivo de reduzir a taxa de alavancagem a um nível mais normalizado perto de 3,5 vezes em 2012, a Latam precisaria captar aproximadamente 3 bilhões de dólares em caixa”, revela a análise. Uma das saídas poderia ser uma nova oferta de ações da Mulltiplan (MPLU3), controlada pela Latam (fatia de 73%).

Sinergias

O BofA essalta ainda que as premissas de sinergias no valor de 660 milhões de dólares (ponto médio da projeção) para a fusão entre e a TAM e a LAN podem ser muito otimistas. “Cruzamos essa estimativa com as sinergias fornecidas nas fusões entre a Air France – KLM e United – Continental e a projeção parece otimista”, apontam.

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