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Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2011 às 19h56.
São Paulo – O Ibovespa encontrou um pouco de alívio nesta semana. O índice terminou o período com uma valorização de 2,7%, aos 64.295 pontos. Foi a maior alta semanal da bolsa em 3 meses. “O pessimismo foi deixado um pouco de lado com a revisão positiva da perspectiva de classificação para a nota de crédito soberano de longo prazo, pela S&P”, ressalta a equipe da corretora Coinvalores, em relatório.
A Standard & Poor’s elevou, na segunda-feira (23), a perspectiva da dívida brasileira em moeda estrangeira citando o fortalecimento das expectativas de crescimento econômico de longo prazo do País. A nota do Brasil ainda é BBB-, a mais baixa nota no grau de investimento, disse em comunicado que o governo “reafirmou seu compromisso em apoiar os recentes ganhos macroeconômicos ao continuar ajustando suas políticas fiscal, monetária e de crédito”.
Hypermarcas
As ações da Hypermarcas (HYPE3) lideraram o desempenho negativo da bolsa nesta semana. Os papéis recuaram 6,33%, negociados a 15,23 reais. No ano, a queda chega a 32%. O Citigroup rebaixou nesta semana a recomendação para os papéis e cortou o preço-alvo de 27 reais para 20 reais.
Para Will Landers, gestor para América Latina da BlackRock, maior administradora de recursos do mundo, vale a pena esperar para ver os resultados do segundo semestre da companhia. “O resultado do último trimestre desapontou, mas foi explicado pela companhia. Vamos ver o que acontece no segundo semestre”, disse ele durante entrevista para EXAME.com.
Segundo ele, a empresa continua uma história interessante no setor.
ALL
A ALL (ALLL3), por sua vez, disparou 9,4% na semana, com as ações negociadas a 12,79 reais. A empresa anunciou na semana passada a construção de um complexo intermodal em Rondonópolis (MT). A companhia fará investimentos de 730 milhões para a construção do projeto.
O complexo será instalado em uma área equivalente a 500 campos de futebol e faz parte das obras de prolongamento da ferrovia no Mato Grosso. Segundo comunicado da companhia, o complexo servirá para a movimentação de grãos, combustíveis, fertilizantes, produtos frigorificados, algodão e madeira.
“Este será o terminal de maior produtividade da ALL, planejado para carregar um trem inteiro de 120 vagões em 6 horas, o giro mais rápido da nossa malha”, afirmou Sérgio Nahuz, diretor comercial da ALL.