Fleury: operação, quando concluída, será a maior aquisição da história da empresa
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2011 às 11h31.
São Paulo - A Fleury (FLRY3) escreve um novo capítulo na consolidação do mercado de diagnósticos no Brasil. A leitura é da equipe de análise do banco de investimentos Raymond James, e tem raízes nos movimentos recentes do laboratório, como a aquisição inesperada da rede Labs D’or em dezembro do ano passado.
O banco definiu novo preço-alvo para a ação de 30 reais para dezembro deste ano, um potencial de valorização de 30%, informa relatório. A classificação para o papel ordinário foi também revisada de market perform (na média do mercado) para outperform (acima da média do mercado).
“A aquisição do Labs D’or Fleury coloca a empresa à frente da batalha de consolidação de mercado, com um trunfo importante num dos segmentos mais competitivos do Brasil. O movimento faz do Rio de Janeiro um espaço estratégicos do setor”, explicam os analistas Guilherme Assis e Daniela Bretthauer.
Os analistas elogiaram também o preço pago pela aquisição, considerado “justo”. O Raymond James considera mais barato que o valor pago pela DASA para adquirir MD1 em agosto de 2010, além de representar menor diluição para os acionistas existentes. “As condições de pagamento também são atraentes”, reforçam os analistas.
A Fleury vai pagar 50% em dinheiro, aproximadamente R$ 520 milhões, com o saldo de uma troca de ações que podem resultar em uma diluição de sua base acionária atual de cerca de 15%, conforme orientação da empresa. Diluição menor que na DASA, que irá diluir a sua base de acionistas existentes em 26% para concluir a aquisição da MD1.
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