CCR: o diretor financeiro da CCR, Arthur Piotto, afirmou que a companhia "não tem relação com qualquer das atividades relacionadas à Lava Jato." (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Reuters
Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 16h54.
Última atualização em 26 de fevereiro de 2018 às 16h54.
São Paulo - As ações da CCR acentuavam as perdas na tarde desta segunda-feira, caindo mais de 11 por cento e atingindo a menor cotação intradia em dois anos, em meio a notícias de possível envolvimento da companhia em esquema de corrupção.
Às 16:43, os papéis perdiam 11,75 por cento, a 12,17 reais, na B3 após caírem a 12,12 reais na mínima até o momento, a menor cotação desde 2 de março de 2016.
Na sexta-feira, o Jornal O Globo informou que o empresário Adir Assad disse em delação premiada que teria pago comissão ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, em esquema de corrupção a que é atribuído o envolvimento do grupo CCR.
A empresa, no entanto, afirmou que segue "rigorosamente legislações vigentes e normas de conduta previstas no Código de Conduta Ética da Companhia e na Política da Empresa Limpa".
Nesta manhã, em teleconferência com analistas, o diretor financeiro da CCR, Arthur Piotto, afirmou que é muito cedo para avaliar eventuais impactos das investigações sobre a empresa. E que a companhia "não tem relação com qualquer das atividades relacionadas à Lava Jato."