Usina hidrelétrica Miranda, da Cemig | Foto: Cemig/Divulgação (Cemig/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2021 às 09h42.
Última atualização em 23 de junho de 2021 às 14h03.
A negativa do presidente da Câmara de que o governo prepara uma medida provisória que viabilizaria o racionamento de energia foi vista como um alívio pelo mercado. No entanto, Bruno Lima, analista-chefe de ações do BTG Pactual, ainda vê possibilidade de a crise hídrica ter impactos significativos na bolsa.
"A crise hídrica é um risco. Como isso vai dissipar para o mercado via depender das medidas adotadas pelo governo e pelos setores que mais consomem energia", disse na Abertura de Mercado desta quarta-feira, 23.
Segundo Lima, o risco tem afetado principalmente ações do setor elétrico, mas ainda não foi precificado na bolsa como um todo, dado que a expectativa majoritária do mercado é de que não haja racionamento de energia, o que poderia afetar a atividade econômica de forma mais profunda. "Seria uma surpresa negativa. Tudo indica que não haverá racionamento, mas é uma questão que vai ficar pairando por algum tempo."