Wilson Ferreira Jr: a licitação para privatização das concessionárias deve ocorrer em 4 de maio (Germano Lüders/Site Exame)
Karla Mamona
Publicado em 14 de março de 2018 às 16h21.
São Paulo - As ações preferenciais da Eletrobras registravam perdas de 6,12% na tarde desta quarta-feira. Os papéis eram negociados na casa dos 25 reais.
Uma matéria publicada pelo Estado de S. Paulo afirma que a privatização da companhia enfrenta resistência da Câmara. “O tema das privatizações encontra resistência e mobiliza trabalhadores, sindicatos e partidos de esquerda.”
O jornal destaca ainda que para que o projeto avance é necessário que ele seja aprovado ainda no primeiro semestre desde ano, já que depois de junho, os deputados estarão focados apenas na campanha eleitoral.
Além da resistência na Câmara, o projeto ainda não foi incluído no Plano Nacional de Desestatização anunciado em fevereiro deste ano.
O decreto precisa ser editado pelo presidente Michel Temer. O decreto regulamenta a Medida Provisória 814/2017 e é essencial para permitir que a companhia contrate os estudos necessários ao processo de privatização.
Apesar das pendências, hoje, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., indicou que a licitação para privatização das concessionárias deve ocorrer em 4 de maio.
"Os interessados principais neste momento são os que já estão no Brasil, os operadores tradicionais", afirmou Ferreira a jornalistas, apontando Equatorial, Energisa e a italiana Enel entre as interessadas.
*Com agências