São Paulo - Para o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, a oportunidade para a entrada de uma bolsa concorrente no mercado brasileiro passou.
“A concorrência perdeu o timing, perdeu o bonde”, disse o executivo, durante entrevista realizada hoje, na sede da Bovespa, para comentar os resultados da companhia no primeiro trimestre.
Segundo Edemir, os investimentos que a Bovespa vem fazendo em infraestrutura desde 2008 vão permitir à companhia oferecer serviços ao mercado que dificultarão o posicionamento de uma eventual concorrente.
“O próprio mercado vai dificultar a vinda da concorrência, porque será beneficiado pelas grandes mudanças que estamos fazendo”, afirmou.
Dentre essas mudanças, as principais são a criação do sistema de negociação Puma, a implantação de um novo sistema de gestão de risco e a integração das quatro câmaras de compensação (clearings) da BM&FBovespa – câmbio, ações, renda fixa e derivativos, essa última, ainda em andamento.
Edemir lembrou que tanto o Banco Central quanto a CVM permitem a concorrência desde meados de 2007. “O mercado, contudo, não optou até agora pela vinda da concorrência e, se não fez isso, é porque perdeu o bonde”, afirmou.
Na opinião do executivo, as inovações promovidas pela bolsa em sua infraestrutura “são projetos inéditos e transformadores, não apenas para o Brasil, como para o mundo”.
Segundo ele, a grande questão sobre a entrada da concorrência é sobre que modelo de negócios a nova bolsa traria para o Brasil.
Um dos principais entraves à concorrência, na opinião do executivo, é a necessidade de a nova bolsa ter uma clearing, seja de forma integrada à sua estrutura, seja terceirizada.
O presidente da Bovespa afirmou, em outras ocasiões, que, se a concorrência procurasse a bolsa para solicitar a prestação de serviços de clearing, haveria possibilidade de conversas.
Entretanto, a oferta dos serviços da clearing não ocorreria antes do fim do ano que vem, para quando está prevista a conclusão do processo de integração das quatro câmaras de compensação da Bovespa.
Concorrentes
Nos últimos dois anos, as americanas Bats e Direct Edge sinalizaram intenções de entrar no mercado de bolsa brasileiro. Com o anúncio, em meados do ano passado, de que as duas preparavam uma fusão entre si, não houve mais notícias de avanço nas tentativas por parte de ambas.
A ATS Brasil, joint-venture entre a brasileira Americas Trading Group e a Nyse Euronext, dona da Bolsa de Nova York, também anunciou recentemente a intenção de criar um centro de liquidez alternativo para o mercado brasileiro.
Em janeiro, a ATS renovou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de licença para concorrer com a BM&FBovespa.
A Americas Trading Group é uma empresa especializada em tecnologia para o mercado financeiro e é patrocinadora do Blog Arena do Pavini.
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1. Depois da tempestade
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1/49 (Getty Images)
São Paulo - A crise financeira de 2008 iniciada em setembro nos
Estados Unidos fez o Ibovespa atingir a mínima histórica, chegando a 29.435 mil pontos. Seis anos após a recessão americana, o principal índice da bolsa brasileira mostra um avanço de 75%. A consultoria
Economatica, a pedido da
EXAME.com, analisou as ações que mais se recuperaram da última grande crise. Foram avaliados os desempenhos das ações entre outubro de 2008 até abril de 2014. Confira.
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2. Hering (HGTX3)
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2/49 (Divulgação)
Setor: Têxtil Variação desde outubro de 2008: 1757,85%
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3. Eztec (EZTC3)
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3/49 (Divulgação)
Setor: Construção Variação desde outubro de 2008: 1640,35%
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4. Helbor (HBOR3)
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4/49 (Divulgação)
Setor: Construção Variação desde outubro de 2008: 1149,3%
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5. Alpargatas (ALPA4)
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5/49 (Kai Hendry/Wikimedia Commons)
Setor: Têxtil Variação desde outubro de 2008: 984,11%
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6. BR Malls (BRML3)
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6/49 (Divulgação)
Setor: Imobiliário Variação desde outubro de 2008: 782,9%
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7. Arteris (ARTR3)
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7/49 (Divulgação)
Setor: Transporte Variação desde outubro de 2008: 729,63
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8. Kroton (KROT11+KROT3)
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8/49 (Divulgação)
Setor: Educação Variação desde outubro de 2008: 715,43%
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9. Alpargatas (ALPA3)
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9/49 (Divulgação)
Setor: Têxtil Variação desde outubro de 2008: 701,14%
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10. Banese (BGIP4)
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10/49 (Paulo Fridman/Bloomberg News)
Setor: Finanças e Seguros Variação desde outubro de 2008: 685,24%
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11. Localiza (RENT3)
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11/49 (Divulgação)
Setor: transporte Variação desde outubro de 2008: 663,72%
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12. Ambev (ABEV3)
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12/49 (Jaime Razuri/AFP)
Setor: Bebidas Variação desde outubro de 2008: 653,86%
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13. RaiaDrogasil (RADL3)
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13/49 (Ismar Ingber)
Setor: Comércio Variação desde outubro de 2008: 639,82%
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14. Marcopolo (POMO3)
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14/49 (Mirian Fichtner)
Setor: veículos e peças Variação desde outubro de 2008: 635,76%
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15. Marcopolo (POMO4)
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15/49 (Divulgação)
Setor: veículos e peças Variação desde outubro de 2008: 633,06%
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16. IGB (IGBR3)
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16/49 (Divulgação)
Setor: eletroeletrônicos Variação desde outubro de 2008: 568,37%
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17. Odontoprev (ODPV3)
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17/49 (Divulgação)
Setor: Saúde Variação desde outubro de 2008: 553,77%
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18. Bicbanco (BICB4)
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18/49 (Adriano Machado/Bloomberg)
Setor: Finanças e Seguros Variação desde outubro de 2008: 550,73%
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19. Taesa (TAEE11)
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19/49 (Santo Antonio/Divulgação)
Setor: Energia Elétrica Variação desde outubro de 2008: 548,33%
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20. M. Dias Branco (MDIA3)
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20/49 (Germano Lüders/EXAME.com)
Setor: Alimentos e Bebidas Variação desde outubro de 2008: 545,69%
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21. Millennium (TIBR5)
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21/49 (Getty Images/Mario Tama/Staff)
Setor: Química Variação desde outubro de 2008: 540,42%
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22. Paraná Banco (PRBC4)
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22/49 (EXAME.com)
Setor: Finanças e Seguros Variação desde outubro de 2008: 540,37%
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23. Minerva (BEEF3)
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23/49 (Divulgação)
Setor: Alimentos e Bebidas Variação desde outubro de 2008: 524,55%
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24. Dimed (PNVL3)
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24/49 (Miguel Medina/AFP)
Setor: Varejista de medicamentos Variação desde outubro de 2008: 509%
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25. Guararapes (GUAR4)
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25/49 (André Lessa/EXAME.com/Site Exame)
Setor: Têxtil Variação desde outubro de 2008: 506,43%
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26. Guararapes (GUAR3)
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26/49 (Divulgação/Riachuelo)
Setor: Têxtil Variação desde outubro de 2008: 489,86%
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27. Grendene (GRND3)
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27/49 (Divulgação)
Setor: Calçados Variação desde outubro de 2008: 489,86%
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28. CCR (CCRO3)
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28/49 (HERBERT COELHO/VIAGEM E TURISMO)
Setor: Transportes Variação desde outubro de 2008: 486,87%
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29. Tegma (TGMA3)
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29/49 (divulgação/Divulgação)
Setor: Transportes Variação desde outubro de 2008: 483,62%
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30. Estácio (ESTC3)
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30/49 (Divulgação)
Setor: Educação Variação desde outubro de 2008: 476,79%
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31. Sanepar (SAPR4)
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31/49 (Divulgação)
Setor: Saneamento Variação desde outubro de 2008: 475,12%
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32. Cosan (CZLT33)
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32/49 (Nelson Almeida/AFP)
Setor: Alimentos e Bebidas Variação desde outubro de 2008: 475,12%
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33. Kepler Weber (KEPL3)
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33/49 (Divulgação/EXAME)
Setor: Siderurgia e Minerurgia Variação desde outubro de 2008: 465,22%
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34. Tupy (TUPY3)
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34/49 (Germano Lüders/Exame)
Setor: Veículos e Peças Variação desde outubro de 2008: 463,23%
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35. Lojas Marisa (AMAR3)
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35/49 (Wikimedia Commons)
Setor: Comércio Variação desde outubro de 2008: 458,34%
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36. Totvs (TOTS3)
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36/49 (Germano Lüders/EXAME.com)
Setor: Software e Dados Variação desde outubro de 2008: 443,78%
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37. Iguatemi (IGTA3)
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37/49 (FERNANDO MORAES/EXAME)
Setor: Imobiliário Variação desde outubro de 2008: 443,6%
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38. Jereissati (MLFT4)
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38/49 (Andrew Burton/Getty Images)
Setor: Financeiro
Variação desde outubro de 2008: 441,94%
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39. Abc Brasil (ABCB4)
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39/49 (EXAME.com)
Setor: Finanças e Seguros Variação desde outubro de 2008: 441,53%
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40. Iochp-Maxion (MYPK3)
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40/49 (Divulgação)
Setor: Veículos e Autopeças Variação desde outubro de 2008: 435,96%
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41. Multiplan (MULT3)
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41/49 (Divulgação)
Setor: Imobiliário Variação desde outubro de 2008: 426,07%
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42. Le Lis Blanc (LLIS3)
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42/49 (Fabiano Accorsi/EXAME)
Setor: Têxtil Variação desde outubro de 2008: 409,26%
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43. Klabin (KLBN4)
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43/49 (Marcelo Min)
Setor: Papel e Celulose Variação desde outubro de 2008: 408,29%
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44. Cesp (CESP5)
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44/49 (Marcos Issa/Bloomberg News)
Setor: Energia Elétrica Variação desde outubro de 2008: 402,37%
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45. SulAmérica (SULA11)
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45/49 (Divulgação)
Setor: Finanças e Seguros Variação desde outubro de 2008: 399,5%
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46. Lojas Americanas (LAME4)
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46/49 (Raul Junior)
Setor: Comércio Variação desde outubro de 2008: 393,49%
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47. Brasmotor (BMTO4)
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47/49 (Germano Lüders/EXAME)
Setor: Eletrônicos Variação desde outubro de 2008: 380,94%
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48. Souza Cruz (CRUZ3)
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48/49 (Cleo Velleda/EXAME)
Setor: Comércio Variação desde outubro de 2008: 379,63%
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49. Veja agora 20 grandes empresas que ficaram ainda maiores em 2014
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49/49 (Getty Images)