A Cyrela deve continuar a mostrar uma melhora gradual nas suas margens e aumentar a geração de fluxo de caixa – o que vai depender do ritmo de aquisição de terrenos - possivelmente abrindo caminho para uma maior distribuição de dividendos, segundo a equipe do Santander. O preço alvo estimado aos papéis para o final do ano é de 22 reais, um potencial de valorização de 49%. Nos últimos 12 meses, as ações da Cyrela registram queda de 12,5%.
As ações ordinárias da Even registram queda de 4,5% em janeiro; nos últimos 12 meses, a desvalorização das ações é de 18%. De acordo com o Santander, os papéis têm fôlego para avançar 63% até o final do ano, com um preço alvo de 12,40 reais. “O curto prazo da Even continua sólido, com aceleração no reconhecimento da receita no quarto trimestre, auxiliado por lançamentos robustos e volumes de vendas. A margem bruta deve melhorar ligeiramente devido a adesão mais forte ao orçamento de custos”, estimam Renan Manda e Fabiola Gama.
Os analistas do Santander destacam também o “desempenho excepcional” da Eztec, que continua chamar a atenção dos investidores. “Excluindo o Projeto EZTowers, os lançamentos provavelmente irão aumentar de forma marginal em 2014. A empresa parece confortável em sustentar as margens brutas próximas ou acima de 50% e apresentar um ROE (rentabilidade sobre patrimônio) de 30% nesse ano”, concluem os analistas. Nos últimos 12 meses, os papéis da Eztec avançaram 6,6%. O preço alvo estimado pelo Santander até o final do ano é de 37,30 reais, um potencial de valorização de 36%.
Após perder 14,5% na Bovespa nos últimos 12 meses, a MRV parece estar dentro do cronograma para colocar as operações de volta aos trilhos. “Um aumento nos lançamentos deve sustentar as vendas contratadas, que devem superar a inflação. A margem bruta deve melhorar passando dos 26% de 2013E para os 28% no final de 2014”. O banco acredita que a geração positiva de fluxo de caixa deva continuar e atingir pelo menos os níveis de lucro líquido. O preço alvo dos papéis é de 13,10 reais, um potencial de valorização de 56% até o final do ano.
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"Alavanca de crescimento de receita está bem endereçada, mas obviamente vai demandar um pouco de tempo para o mercado comprar a tese", diz Renato Franklin