Entre os assuntos da semana estava a escolha do novo ministro da Fazenda (Getty Images/Mario Tama/Staff)
Karla Mamona
Publicado em 14 de novembro de 2014 às 16h37.
São Paulo - O Ibovespa registrou perdas de 2,72% nesta semana e fechou aos 51.771 pontos.
Entre os destaques da semana foram a divulgação dos resultados do terceiro trimestre deste ano. O prazo para as empresas divulgarem os balanços financeiros terminaram nesta semana.
Outro assunto muito comentado pelos investidores foi sobre quem será o novo ministro da Fazenda. O Ibovespa chegou a disparar com a possibilidade de Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, estar entre os principais nomes cotados pela presidente Dilma Rousseff.
Também surgiram nomes como Nelson Barbosa e atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. A previsão é que Dilma anuncie o novo ministro após a reunião do G20 que acontece na próxima semana.
O dólar também esteve em destaque esta semana. A moeda chegou a R$ 2,62 e alcançou a cotação máxima dos últimos nove anos.
Proposta indiscutível
Os papéis da Oi acumulam ganhos de 8,33% esta semana. No domingo, a empresária angolana Isabel dos Santos fez uma proposta pelo controle da Portugal Telecom avaliada em 1,2 bilhão de euros. A Oi afirmou que a proposta é inaceitável. Esta semana, a Oi também demitiu 150 executivos, entre diretores, gerentes e consultores.
Fora do prazo
As ações preferenciais da Petrobras registraram perdas de 7,78% esta semana. A companhia adiou a divulgação do o balanço do terceiro trimestre e avisou que as informações referentes ao resultado da empresa serão divulgadas na próxima segunda-feira (17), mesmo sem a revisão dos seus auditores externos. Segundo a empresa, o objetivo é manter “o mercado minimamente informado, em respeito ao princípio da transparência”.
Prejuízo
As ações ordinárias da CSN acumulam perdas de 10,55% esta semana. No terceiro trimestre deste ano, a companhia teve prejuízo de 250,4 milhões de reais, revertendo lucro líquido de cerca de 503 milhões obtido no mesmo período do ano passado. O recuou foi motivado pela queda nos preços do minério de ferro e de um mercado brasileiro deprimido pela baixa atividade econômica do país.