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As 3 ações protegidas em caso de racionamento de energia

A possibilidade de racionamento de energia resultaria em um efeito negativo no câmbio beneficiando diretamente as exportações, segundo o HSBC


	A possibilidade de racionamento de energia do País ocasionado pelo baixos níveis dos reservatórios de água preocupa o mercado
 (Caio Coronel/Ag. Itaipu)

A possibilidade de racionamento de energia do País ocasionado pelo baixos níveis dos reservatórios de água preocupa o mercado (Caio Coronel/Ag. Itaipu)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 7 de março de 2014 às 11h40.

São Paulo - A possibilidade de racionamento de energia do País ocasionado pelo baixos níveis dos reservatórios de água preocupa o mercado. Entretanto, nem todas as empresas serão prejudicadas diante este cenário e algumas até seriam beneficiadas. É o caso da Fibria, Suzano e Klabin.

O motivo, segundo o analista do HSBC, Jonathan Brandt, é a produção de energia excedente produzida por estas empresas, evitando uma redução nas atividades. Ele explica que a Fibria já produz energia excedente, enquanto a Suzano e a Klabin devem produzir nos próximos meses ou a médio prazo.

O analista aponta também que um possível racionamento de energia resultaria em um efeito negativo no câmbio beneficiando diretamente as exportações da Fibria e da Suzano.

Já a Klabin, além de ser favorecida pela lucratividade das exportações, teria pressões de custos em concorrentes não integrados e à provável melhoria no mix de exportação.

A Duratex, ao contrário das demais, poderia ser prejudicada em caso de racionamento de energia. “Embora a Duratex e o mercado de painéis de madeira em geral tenham demonstrado uma resiliência surpreendente em desacelerações, um possível racionamento de energia resultaria em um efeito negativo no câmbio afetando diretamente as exportações anteriores. A ação pode ser prejudicada pela percepção desfavorável, considerando não ser autossuficiente em energia”, conclui o analista.

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