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Bolsa a 62.600; Gol: alta na demanda…

Bolsa: 62.696 Na primeira operação do horário de verão, com as negociações se estendendo até as 18h, o Ibovespa fechou com alta de 1,5%. O índice chegou aos 62.696 pontos, maior valor desde abril de 2012. A alta foi impulsionada pelas ações da Petrobras, que representaram grande parte das movimentações financeiras do dia (veja abaixo). A pior queda […]

BOLSA: as ações despencaram no início do pregão desta quinta-feira  / Germano Lüders

BOLSA: as ações despencaram no início do pregão desta quinta-feira / Germano Lüders

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 17h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h01.

Bolsa: 62.696

Na primeira operação do horário de verão, com as negociações se estendendo até as 18h, o Ibovespa fechou com alta de 1,5%. O índice chegou aos 62.696 pontos, maior valor desde abril de 2012. A alta foi impulsionada pelas ações da Petrobras, que representaram grande parte das movimentações financeiras do dia (veja abaixo). A pior queda do índice foi da seguradora Qualicorp, que caiu 4,11%, enquanto investidores estão preocupados com a saúde financeira da operadora Unimed, no Rio de Janeiro. O dólar fechou em alta de 0,06%, cotado a 3,20 reais.

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As principais altas

Uma das principais altas do dia foi da concessionária CCR, 3,86%, que teve classificação elevada pelo Bank of America Merryl Lynch, antevendo valorização das ações caso haja redução da taxa de juros pelo Banco Central. Outra grande valorização foi do Banco do Brasil, que subiu 5,86%, a maior alta do Ibovespa. O Banco Central anunciou a elevação da taxa de juros tanto no BB quanto na Caixa Econômica Federal e algumas das linhas de crédito já se equiparam a de bancos privados. A fabricante de aviões Embraer também se aproveitou da alta e de ter anunciado 38% mais entregas de jatos comerciais, que são mais caros dos que os executivos. As ações da empresa fecharam em alta de 3,52%.

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Petrobras tranquila

As ações preferenciais da Petrobras fecharam o dia em alta de 3,69%. Um dos motivos foi que a companhia voltou a bater recordes de produção nacional no mês de setembro, com a prospecção de 2,24 milhões de barris de petróleo por dia, uma alta de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. O melhor desempenho se deu pelo aumento da produção na Bacia de Santos do pré-sal, que passou a produzir 1,23 milhão de barris por dia. Ao lado do aumento da produção, o crescimento do valor do contrato futuro de petróleo, que subiu 0,79%, ajudou a elevar as ações. Além disso, a companhia anunciou na noite de sexta-feira 14, que estão em negociações com o fundo Ultrapar para a venda da distribuidora Liquigás.

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Judiciário custoso

Segundo relatório “Justiça em números”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o custo de todo o poder judiciário brasileiro foi de 79,2 bilhões de reais em 2015, o equivalente a 1,3% do PIB. Na divisão do valor, é como se cada brasileiro tivesse pago 387,56 reais pelo funcionamento da justiça no ano passado. Ainda de acordo com o relatório da CNJ, 89% dos gastos são de despesas com recursos humanos, incluindo o pagamento de salários, auxílios, diárias e passagens. O levantamento também apontou os custos de cada tipo de funcionário e o tempo médio de circulação dos processos. Cada magistrado custa, na média, 46.000 reais por mês aos cofres públicos, servidores custam 12.000 e terceirizados 3.400. Em âmbito estadual, o tempo médio de tramitação é de 8 anos e 11 meses, e no federal é de 7 anos e 9 meses.

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Recuperação aérea

A companhia aérea Gol teve a primeira alta do ano na demanda por passagens. Em setembro houve crescimento de 1,8% na procura de assentos em voos domésticos na comparação com o mesmo mês do ano passado. É a primeira vez que a companhia tem um resultado positivo desde julho de 2015. A oferta de voos, na comparação anual, recuou 0,5%, diante da crise econômica e da menor oferta de passagens de menor custo. Apesar do aumento em setembro, no trimestre a demanda por voos da Gol caiu 2,9%. As ações da companhia fecharam o dia em queda de 0,55%.

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Natal reticente

O número de comerciantes que pretendem realizar investimentos para a época do Natal diminuiu de 32,8% no ano passado, para 27,9% em 2016, apontou pesquisa realizada nas capitais e no interior pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Quando o quesito é aumento do quadro de funcionários temporariamente para o período, apenas 13,9% dos comerciantes afirmaram que irão contratar contingente extra. Segundo a pesquisa, os lojistas esperam uma queda de 1,8% nas vendas em relação ao feriado de 2015. A razão é que o ano, como um todo, foi fraco para os negócios: 34,3% dos comerciantes registrou venda abaixo do esperado em 2016, cerca de 52% faturou dentro do esperado e apenas 8% foram surpreendidos por bons resultados.

 

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