Centro de distribuição da Netshoes: a varejista de calçados Shoestock foi comprada pelo grupo para reforçar a loja de moda online Zattini (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 08h51.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado nesta terça-feira (23)
Netshoes compra varejista de calçados Shoestock
O grupo Netshoes comprou a varejista de calçados Shoestock para reforçar sua loja de moda online Zattini, segundo reportagem publicada no jornal Valor Econômico. O valor do negócio não foi divulgado e a previsão é que, com a aquisição, a Zattini tenha uma nova receita de aproximadamente R$ 100 milhões por ano.
Governo quer acabar com concessões de telefonia fixa
Em dois meses, o governo federal vai permitir às operadoras de telefonia fixa realizarem todo tipo de serviço com uma simples autorização, não sendo mais considerado como um serviço público — o mesmo já acontece com telefonia móvel e internet. De acordo com a Folha de S. Paulo, a tendência é que os preços fiquem mais competitivos e os consumidores deixem de pagar a tarifa básica de assinatura nas linhas fixas.
XP Investimentos e Santander disputam Citi
Uma semana após o anúncio da venda da operação de varejo do Citi Brasil, a corretora XP Investimentos se mostrou interessada na aquisição para dar continuidade ao plano de criar um banco virtual. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, as agências do Brasil e as operações da Argentina e da Colômbia também estão na mira do grupo espanhol Santander, que desistiu de comprar o HSBC no ano passado.
Montadoras podem pagar conta de programa do governo
Com dificuldades para financiar o novo programa de renovação de frota, o governo pode contar com o apoio financeiro de montadoras — já que o mesmo está sendo criado como uma tentativa de recuperar o setor e conter a crise econômica. Segundo a Folha de S. Paulo, a possibilidade é de que o governo use o modelo utilizado nos Estados Unidos como exemplo: as montadoras oferecem bônus para os clientes trocarem de carro e os veículos usados são transformados em sucata.
Papéis da CSN nos EUA recuam abaixo das normas da bolsa
A CSN foi informada em janeiro pela NYSE que a cotação de seus American Depositary Shares (ADSs) caiu abaixo das normas de listagem da bolsa de Nova York. A norma da NYSE exige uma média de fechamento mínima de 1 dólar por ADS durante 30 dias consecutivos de negociação. A empresa tem seis meses para voltar a operar dentro das normas.
Acionistas processam Boeing em ação coletiva
Acionistas da Boeing que compraram papéis da companhia entre 9 e 11 de fevereiro estão processando a gigante de aviação por supostas violações à lei do mercado financeiro dos Estados Unidos. Segundo os acionistas, os diretores da Boeing fizeram declarações "falsas e enganosas" durante este período, o que teria ocasionado perda aos acionistas. As informações são do jornal Valor Econômico.
Justiça bloqueia R$ 500 mi da Samarco, Vale e BHP
A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 500 milhões da Samarco, para assegurar a efetivação de medidas para recuperação do meio ambiente e da área urbana do município de Barra Longa (MG). Além do bloqueio do dinheiro, a Samarco e suas controladoras Vale e BHP Billiton deverão apresentar, em até 30 dias, projetos para recuperar, em seis meses, os bens e infraestrutura danificados na cidade.
Banco recomenda comprar ações da Cetip após oferta da Bolsa
O banco Credit Suisse viu com bons olhos a nova oferta apresentada pela BM&FBovespa para aquisição da central depositária de títulos Cetip, no valor de R$ 41 por ação. Em relatório enviado a clientes, os analistas do Credit Suisse foram categóricos: "nós aceitaríamos". No ano passado, a operadora da Bolsa já havia apresentado uma primeira oferta de compra para a Cetip, de R$ 39 por ação.
BHP corta dividendos após primeiro prejuízo em 16 anos
A mineradora BHP Billiton informou uma redução de 75 por cento em seus dividendos, reduzindo-os pela primeira vez desde 1988. A empresa divulgou um prejuízo líquido de 5,67 bilhões de dólares para a primeira metade do ano financeiro de 2016, sua primeira perda em mais de 16 anos, e cortou os dividendos provisórios para 0,16 dólar.
Com rentabilidade baixa, fundos imobiliários abrem novas oportunidades
A proposta de tributar a rentabilidade dos fundos imobiliários provocou uma forte queda de interesse dos investidores por esses fundos e nos preços das cotas. O Ifix, índice que reúne as cotas negociadas na BM&FBovespa, chegou a cair 6% em janeiro e ainda acumula perda de 5% no ano. Mas para especialistas, essa queda aumentou o retorno potencial de vários fundos e a atratividade da aplicação.