Agronegócio: o setor teve o melhor resultado na geração de empregos formais, com 9,8 mil novos postos de trabalho. (Divulgação via Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 07h37.
São Paulo - Confira as principais novidades desta sexta-feira (22):
1 - Manutenção da Selic em 14,25% aumenta expectativa de inflação
A decisão do Copom de manter a taxa básica de juros, elevou as previsões de aumento na inflação. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a “inflação implícita” já mostra os efeitos da medida. Por exemplo: títulos com vencimento em um ano indicavam inflação de 9,41% na segunda-feira, nesta quinta subiram para 9,68%.
2 - Dólar sobe a R$4,16, maior fechamento na história do real
O dólar fechou em alta de 1,72% e atingiu R$ 4,1705, maior valor da história do Plano Real. Foi a terceira alta consecutiva, que desde terça-feira reflete os ruídos de comunicação na política monetária do Banco Central. A manutenção da taxa Selic em 14,25% ao ano manteve o mercado de mau humor.
3 - Mercado espera déficit primário de R$68,23 bilhões neste ano
O mercado financeiro prevê um resultado primário deficitário para o governo central em 2016 em R$ 68,23 bilhões. A medianas das previsões do relatório Prisma Fiscal está mais de R$ 90 bilhões abaixo do esperado pelo governo.
4 - Investidores ainda não veem limite para queda nos mercados
Gerentes de investimento estão alertando que os mercados provavelmente podem cair mais com a desaceleração do crescimento da China, a queda dos preços do petróleo e a falta de ferramentas dos bancos centrais para estimular as economias. O índice S&P 500 vai cair mais 10 por cento, para 1.650, e o petróleo poderia chegar a cair para US$ 20 o barril, com os investidores fugindo em busca de segurança, de acordo com Scott Minerd, chefe de investimentos da Guggenheim Partners.
5 - Líderes em Davos advertem fim da União Europeia
Líderes políticos reunidos no Fórum Econômico Mundial afirmaram que a UE pode estar com os dias contados caso os Estados-membros não cheguem a um acordo para gerenciar a crise dos refugiados e a segurança pública durante os próximos meses.
4 - Governo quer abrir crédito para setores por crescimento
O governo Dilma quer abrir linhas de financiamento para setores econômicos específicos que possam ajudar a impulsionar a economia, disseram fontes do governo. Parte dessa estratégia para tentar reverter o quadro de recessão deverá ser apresentada pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social na quinta-feira da próxima semana.
6 - Cheques devolvidos em 2015 chegam ao maior nível em 24 anos
O número de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos fechou o ano em 2,25% do total compensado em 2015. Este é o pior nível desde o início da série, iniciada em 1991. O total de cheques compensados no ano foi de 755,8 milhões.
7 - Azul vai cortar malha aérea nacional em 7%
A Azul Linhas Aéreas anunciou que vai reduzir sua capacidade doméstica em 7% e vai promover cortes na malha até abril. A fim de diminuir o tamanho de sua frota, a companhia vai transferir algumas de suas aeronaves para a TAP.
8 - Agronegócio surpreende e cria 9,8 mil vagas em 2015
Por ser um setor menos dependente do mercado interno e mais voltado à exportação, a desvalorização do real acabou funcionando como um estímulo ao agronegócio. De acordo com informações publicadas no jornal O Estado S. Paulo, setor teve o melhor resultado na geração de empregos formais, com 9,8 mil novos postos de trabalho.
9 - Governo e Samarco estão próximos de acordo de R$ 20 bilhões
O governo e a Samarco, joint venture da Vale com a BHP Billiton, estão próximos de fechar um acordo de cerca de 20 bilhões de reais por danos relacionados ao rompimento da barragem em Mariana (MG), disse o advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams.
10 - Verizon tem receita maior que a esperada no 4º trimestre
A Verizon Communications divulgou receita maior que a esperada para o quarto trimestre, com fortes promoções ajudando a combater ofertas agressivas e descontos de rivais.A maior operadora de telefonia celular dos Estados Unidos adicionou à sua rede 1,5 milhão de clientes pós-pagos, abaixo dos 2 milhões no ano anterior, mas o resultado veio acima das estimativas médias de analistas.