Energia elétrica: Three Gorges virou a maior geradora de energia privada do Brasil após a compra dos ativos da Duke (Steve Hockstein/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2016 às 08h27.
São Paulo - Confira as principais novidades de mercados desta terça-feira (11):
Câmara aprova PEC do teto dos gastos com 366 votos
Com 366 votos a favor e 111 contra, a Câmara aprovou na segunda (10) em 1º turno a PEC que estabelece um teto para o crescimento dos gastos públicos por 20 anos.
A medida ainda terá de passar mais uma vez pelo crivo dos deputados, mas o governo já contabiliza nova vitória. O segundo turno está marcado para o próximo dia 24.
Em troca de apoio a PEC, aliados cobram cargos em estatais
Deputados da base aliada aproveitaram o esforço do governo federal na aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos, para pedir cargos em estatais em troca dos votos.
Segundo a Folha de S.Paulo, deputados pressionaram o Planalto a atender seus pedidos, o que é considerado "normal" pelos auxiliares presidenciais ouvidos pelo jornal.
Estatais chinesas lideram setor elétrico privado brasileiro
A chinesa Three Gorges virou a maior geradora de energia privada do Brasil, segundo o Valor Econômico. A empresa virou dona de uma capacidade de geração de 8,27 gigawatts após a compra dos ativos da Duke Energy.
Já a State Grid, outra estatal chinesa, caminha para se tornar a maior no setor de energia, atrás apenas de Eletrobras e Cemig, quando finalizar a compra da CPFL.
Odebrecht quer saída rápida do Maracanã
A Odebrecht está dando todos os sinais de que quer se livrar o mais rápido possível da concessão do Maracanã, e pode deixar para analisar as cláusulas de quebra de contrato depois do rompimento.
De acordo com o Valor Econômico, a empresa queria construir um centro comercial e um estacionamento onde hoje existem o Museu do Índio, uma escola, um parque aquático e um estádio de atletismo.
Petrobras volta a ser 2ª maior empresa do país
A Petrobras voltou ao pódio das empresas de capital aberto mais valiosas do país.
Na última sexta-feira (07), a estatal registrou 211,64 bilhões de reais em valor de mercado, o que a fez alcançar o 2° lugar da lista.
O primeiro continua com a fabricante de bebidas Ambev, cujo valor de mercado já ultrapassa os 300 bilhões de reais.
Conta de luz pode subir até 5% em 2017
O ex-diretor da Aneel Julião Coelho estima que a conta de luz pode subir até 5% a partir do ano que vem, devido ao atraso no pagamento das indenizações bilionárias devidas às transmissoras de energia.
O governo vai começar a pagar o dinheiro em 2017, quando já deveria ter começado em 2013, segundo Coelho. Os juros gerados pela manobra do governo serão cobrados do consumidor na conta de luz.
Rio Tinto diz que parceira na Guiné vai vender participação
A empresa de mineração Rio Tinto disse que a Corporação Financeira Internacional está vendendo sua participação de 4,6% no projeto de exploração de minério de ferro na Guiné.
A Rio tem uma participação de 46,6% no projeto; a chinesa Chinalco tem 41,3% e o governo da Guiné tem 7,5%.
Samsung interrompe venda e troca do Note 7; ação perde 8%
Após novos relatos de aparelhos Galaxy Note 7, que já haviam passado por recall, pegando fogo, a Samsung pediu para os consumidores pararem de usar os smartphones e para desligá-los.
As ações da empresa despencaram 8% na Bolsa da Coreia do Sul após o anúncio.
Telefônica vai iniciar transição de comando nesta semana
Nesta semana, a Telefônica Brasil vai começar a transição de comando para o novo presidente-executivo, Eduardo Navarro. Ele prometeu continuar a cortar custos e expandir o crescimento dos serviços digitais da maior operadora de telecomunicações do país.
Seu predecessor, Amos Genish, continuará como presidente-executivo da companhia que opera sob a marca Vivo até dezembro.
Twitter perde compradores e US$ 3,5 bi em valor de mercado
As ações do Twitter despencaram mais de 15% nesta segunda-feira (10) com a repercussão da notícia de que três das companhias que estavam de olho na rede social desistiram da compra.
Citando fontes ligadas às negociações, a Blooomberg afirma que tanto a Alphabet, controladora do Google, quanto a Walt Disney e a Salesforce voltaram atrás de seus planos de adquirir a companhia.