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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Gigante chinesa está interessada em comprar a construtora da Camargo Corrêa, envolvida no escândalo da Lava Jato


	Camargo Corrêa: construtora está à venda, e gigante chinesa já está de olho no negócio
 (Germano Lüders/EXAME)

Camargo Corrêa: construtora está à venda, e gigante chinesa já está de olho no negócio (Germano Lüders/EXAME)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 07h14.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta segunda-feira (5):

Construtora da Camargo Corrêa está à venda

A construtora da Camargo Corrêa, que deu origem ao grupo, está à venda, segundo o Valor Econômico. A gigante chinesa China Communications Construction Company é uma das principais interessadas.

Envolvida no escândalo da Lava Jato, a empresa também atraiu a atenção de outros grupos estrangeiros, entre eles, franceses e espanhois.

BR Distribuidora perde espaço para concorrentes

Um dos principais ativos à venda da Petrobras, a BR Distribuidora está perdendo mercado para empresas pequenas e postos independentes, segundo o Valor Econômico.

A queda de participação se deve, principalmente, ao corte de investimentos da Petrobras na área de distribuição.

Cosan quer comprar ativos da Petrobras

A Cosan não descarta a compra de ativos da Petrobras que sejam complementares aos negócios da empresa, segundo entrevista do presidente Rubens Ometto Silveira ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na mira da empresa estão os negócios da Petrobras da área de distribuição de combustíveis - BR Distribuidora - logística e gás.

Recuperação credencia Energisa a buscar novos negócios

A elétrica Energisa acredita que o final da recuperação judicial da Rede Energia, adquirida pela companhia em 2014, é uma prova de que o grupo está apto a buscar novos negócios que envolvam a reestruturação de distribuidoras de eletricidade em dificuldade.

A companhia vê possíveis privatizações de distribuidoras da Eletrobras previstas para até o final de 2017 como uma oportunidade de mostrar novamente esse expertise.

Justiça do RJ suspende assembleias de acionistas da Oi

A Oi informou que a 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro suspendeu as assembleias gerais extraordinárias de acionistas, marcadas para a próxima quinta-feira.

As assembleias haviam sido convocadas pelo Société Mondiale para destituir membros do conselho de administração e adotar medidas contra administradores da companhia.

Metade dos principais grupos do país está vendendo ativos

Metades das 150 empresas monitoradas pela Fitch está vendendo subsidiárias ou participações para pagar dívidas, de acordo com a Folha de S.Paulo.

Os principais débitos das companhas são os títulos emitidos no exterior. A situação já deixou os bancos privados em estado de alerta para a necessidade de renegociação.

Governo acelera projeto de terceirizações no Senado

O governo Temer vai apoiar a proposta de terceirização irrestrita, válida para todas as atividades profissionais, nos moldes do projeto aprovado na Câmara em 2015 e que aguarda votação no Senado.

A proposta - apoiada por associações empresariais e rejeitada pelos trabalhadores - deve ser aprovada ainda neste ano, de acordo com os planos do governo.

Temer deve anunciar concessões e privatizações em 13 de setembro

O governo federal deve anunciar em 13 de setembro o primeiro pacote de concessão de ativos de infraestrutura, afirmou neste domingo o presidente Michel Temer, na China.

Em entrevista, o presidente não deu detalhes sobre o pacote, mas afirmou que as privatizações estão de pé.

Dólar pode terminar o ano nos R$ 3,20 atuais

Economistas acreditam que o pesadelo do dólar a R$ 4 chegou ao fim, e que a moeda deve se estabilizar no atual patamar de R$ 3,20, segundo levantamento da Folha de S.Paulo.

A expectativa de realização do ajuste fiscal e de recuperação da economia dão suporte a essa aposta, segundo os analistas.

Meirelles minimiza problemas da alta de juros nos EUA

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, minimizou o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos, afirmando que a melhora da economia brasileira "mais que compensa" eventuais reações geradas pela decisão nos EUA.

"A subida do juro americano será muito fortemente contrabalançada pela melhora da situação do Brasil. A melhora do risco país, a melhora do ambiente, da perspectiva da economia brasileira. Então, não devemos olhar apenas o fator internacional", disse.

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