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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Vinci Partners, um dos sócios do Burger King, está na fase final de negociações de parceria para operação brasileira das lojas


	Burger King: Vinci Partners quer diminuir participação na BK Brasil, que controla 80% da operação no país
 (Daniel Acker/Bloomberg)

Burger King: Vinci Partners quer diminuir participação na BK Brasil, que controla 80% da operação no país (Daniel Acker/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 07h30.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta quarta-feira (13):

Governo quer vender dívidas a receber no mercado

O governo quer aprovar ainda esta semana um projeto de lei que pode garantir R$ 55 bilhões aos cofres federais. A medida permite que a Receita Federal venda no mercado as dívidas a receber de contribuintes que parcelaram o pagamento de impsotos.

Nessa operação, chamada de "securitização", as dívidas são convertidas em títulos, e os títulos são colocados à venda, com desconto.

Câmara aprova urgência para projeto sobre regras do pré-sal

A Câmara dos Deputados aprovou por 337 votos a favor e 105 contra, o regime de urgência para o Projeto de Lei (PL 4567/16), do Senado, que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal.

O tema deve ser um dos primeiros a serem apreciados após o recesso parlamentar.

Vinci procura investidor para Burger King

O Vinci Partners, um dos sócios do Burger King, está procurando uma parceria para a operação brasileira da empresa, e as conversas estão entrando em fase final, de acordo com o Valor Econômico.

Segundo uma fonte do jornal, 12 fundos participaram das primeiras análises, mas apenas três chegaram à reta final. Cerca de 80% da operação do Burger King pertence à BK Brasil, controlada pela Vinci, que quer diminuir sua participação na empresa.

Sócios de Belo Monte aprovam aporte de R$300 mi, diz fonte

Os sócios do consórcio responsável pela usina hidrelétrica de Belo Monte concordaram em fazer um aporte de 300 milhões de reais no projeto, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto.

A participação no aporte será proporcional à fatia de cada sócio no empreendimento. "O aporte total será de 300 milhões de reais e será rateado pela participação de cada um lá em Belo Monte", disse a fonte sob condição de anonimato.

As empresas do grupo Eletrobras detêm juntas cerca de 50 por cento de Belo Monte. Outros sócios no empreendimento incluem Light, Cemig, Neoenergia, Vale, Sinobrás, J. Malucelli e os fundos de pensão Petros e Funcef (Caixa Econômica Federal).

Eletrobras refuta planos de vender participação em Furnas

A estatal federal Eletrobras afirmou que não há estudos em andamento para uma possível venda de participação da companhia em sua subsidiária Furnas.

Em resposta a consulta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após reportagem do jornal Valor Econômico, a empresa de energia afirmou que não há "quaisquer estudos, avaliações ou aprovações de órgãos deliberativos da Eletrobras no que diz respeito a tal operação ou de qualquer outra envolvendo Furnas".

Falando a jornalistas, o presidente da Eletrobras, José da Costa Neto, disse que uma oferta inicial de ações de Furnas, possibilidade mencionada na matéria do Valor, não está sendo analisada pela Eletrobras.

Usiminas desbloqueia os R$ 178 milhões da CSN

A Usiminas conseguiu desbloquear na Justiça os R$ 178 milhões que a CSN havia depositado em juízo como parte da subscrição no aumento de capital da empresa mineira, segundo o Valor Econômico.

A capitalização, de R$ 1 bilhão, foi lançada no primeiro trimestre e concluída nesta semana. A CSN havia questionado a decisão dos controladores, argumentando que antes de decidir por uma capitalização, era preciso utilizar parte do caixa da controlada Musa.

Temer cria fundo para inovação com menos de 10% do valor investido em 2015

O governo interino de Michel Temer vai investir em inovação apenas 9% da quantia que foi investida em 2015, mesmo com a criação de um fundo específico, segundo a Folha de S.Paulo.

Os recursos iniciais, de acordo com o jornal, serão de pouco mais de R$ 500 milhões. No ano passado, o BNDES e a Finep desembolsaram, juntos, R$ 5,5 bilhões para projetos de inovação.

Mercado amplia otimismo com Temer e cenário pós-Brexit

O mercado continua testando novas marcas, na esteira do otimismo com o governo do presidente interino Michel Temer, em meio a um cenário de juros baixos no exterior.

O CDS brasileiro, que mede o risco embutido nos títulos de dívida do país, caiu abaixo dos 300 pontos, rumo ao menor nível de fechamento desde julho de 2015, enquanto a curva de juros aponta otimismo com a inflação no médio e longo prazo.

O dólar recua contra o real mesmo com o BC atuando na compra por meio de leilão de swaps reversos.

Michel Temer passa a exercer presidência da Camex

O presidente interino Michel Temer passará a comandar a Câmara de Comércio Exterior (Camex), de acordo com decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

A Camex, até agora, era presidida pelo ministro da Indústria, Serviços e Comércio Exterior.

O decreto também aumenta a participação do Ministério das Relações Exteriores no colegiado.

A Camex já estava vinculada à Presidência da República desde maio, quando Temer fundiu e extinguiu ministérios e órgãos.

Elliott, de Paul Singer, é credor da Avianca, dizem fontes

No final de abril, a Avianca Holdings inseriu, em um comunicado de 165 páginas ao mercado, uma informação enigmática: o acionista controlador da empresa aérea colombiana havia comprometido a maior fatia de sua participação com credores não identificados.

A informação gerou uma onda de especulações entre os investidores: quem estava por trás deste acordo com os acionistas controladores, os irmãos Germán e José Efromovich?

Ocorre que um dos parceiros misteriosos é a Elliott Management, de Paul Singer, e a empresa está trabalhando com uma assessoria, a Seabury Group, que visitou Bogotá para avaliar as operações da Avianca, segundo duas pessoas informadas sobre o assunto, que pediram anonimato porque a informação é privada.

Entre os principais pontos avaliados estão os possíveis benefícios de assumir o controle de outra empresa aérea do Brasil controlada pelos irmãos Efromovich, disse uma das pessoas.

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