Mercados

10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Para se adaptar à crise, Bovespa vai flexibilizar as regras do Novo Mercado, o segmento de governança mais exigente da bolsa

Bovespa: segmento mais exigente da Bolsa terá regras menos rígidas para entrada de novas empresas (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: segmento mais exigente da Bolsa terá regras menos rígidas para entrada de novas empresas (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 07h21.

Última atualização em 27 de março de 2018 às 11h04.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta terça-feira (28):

Delação cita propina de R$ 30 milhões a senadores do PMDB

Uma nova delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas, afirmou em depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses.

Em um dia, bolsas perderam US$ 2 trilhões com Brexit

As bolsas de valores da Inglaterra, França, Alemanha e Ásia perderam, juntas, US$ 2 trilhões na sexta-feira, após a decisão dos britânicos em referendo pela saída do Reino Unido da União Europeia, segundo O Estado de S. Paulo.

As agências de classificaçãod e risco Standard & Poor’s e Fitch rebaixaram o rating do país. Segundo a S&P, a queda das bolsas foi pior do que a do dia seguinte à quebra do Lehman Brothers em 2009 e à Segunda Negra de 1987.

Após S&P, Fitch também corta rating do Reino Unido

Após a Standard & Poor's, a agência e classificação de risco Fitch também reduziu a nota de crédito do Reino Unido, que passou de AA+ para AA.

Para a empresa, o referendo da semana passada provocará um "quadro político menos previsível, estável e eficaz".

A agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu hoje (27) a nota de crédito do Reino Unido de AAA para AA e manteve como negativas as perspectivas do país devido ao resultado do referendo da semana passada.

Bovespa vai flexibilizar regras do Novo Mercado

A BM&FBovespa deve flexibilizar as regras do Novo Mercado, segundo o Valor Econômico. O volume mínimo de ações em circulação pode cair de 25% para 20%, caso a companhia tenha movimentado pelo menos R$ 25 milhões por dia ao longo de um ano.

Nas ofertas com volume de ações em circulação superior a R$ 3 bilhões, o limite mínimo pode continuar em 20% por até 18 meses após a entrada no segmento de governança mais exigente da bolsa.

Governo estuda vender participações da Eletrobras

O governo pode vender fatias da Eletrobras para levantar cerca de R$ 20 bilhões e melhorar o endividamento da empresa, de acordo com o Valor Econômico.

A ideia é negociar a venda de 174 sociedades de propósito específico (SPEs), segundo o ministro das Cidades, Bruno Araújo.

52% da Estácio apoiam venda para Kroton, diz fonte

cionistas que representam 52 por cento do capital da Estácio Participações apoiam a venda da empresa privada de ensino superior para a rival Kroton Educacional, disse uma fonte a par dos planos da Kroton, acrescentando que a pretendente cogita fazer uma oferta hostil, se necessário.

Nesta manhã, a família Zaher, que possui cerca de 14 por cento da Estácio e que se opõe à venda da empresa para a Kroton, disse que avalia lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) para assumir o controle da companhia sediada no Rio de Janeiro.

A fonte, que falou sob condição de anonimato, disse que a proposta da empresa de trocar 1,25 ação de sua emissão para cada papel da Estácio pode ser levada diretamente aos acionistas, o que configuraria uma oferta hostil sem necessidade de consentimento do Conselho de Administração da empresa-alvo.

Dilma agiu em créditos, mas não em pedaladas, diz perícia

Três decretos de abertura de créditos suplementares baixados em 2015 pela presidente afastada Dilma Rousseff promoveram alterações na programação orçamentária incompatíveis com a obtenção da meta de resultado primário.

A conclusão é da junta pericial designada pela Comissão Especial do Impeachment. Os peritos concluíram também que os atrasos nos pagamentos devidos pelo Tesouro Nacional ao Banco do Brasil, por conta de subvenções do Plano Safra, constituem operação de crédito, tendo a União como devedora, o que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Acordo da Volkswagen pode custar US$ 15 bi, diz fonte

As autoridades alemãs encarregadas de investigar o escândalo de falsificação nos testes de emissão de poluentes da Volkswagen abriram uma investigação sobre um funcionário da montadora suspeito de ter destruído provas da fraude.

Para dar fim aos processos civis que enfrenta por conta do escândalo dos motores a diesel adulterados, a Volkswagen terá que desembolsar US$ 15 bilhões, informou a Bloomberg News nesta segunda-feira.

Na semana passada, uma fonte ligada ao caso judicial disse à AFP que na próxima terça-feira o grupo apresentará à Justiça uma proposta de US$ 10,3 bilhões de dólares em indenizações e no financiamento de um fundo ambiental.

Governo quer idade mínima de 65 anos para aposentadoria

A reforma da Previdência que o governo interino pretende propor incluirá uma redução na diferença de tempo de contribuição e idade para a aposentadoria de homens e mulheres e o estabelecimento de uma idade mínima, que o governo planeja negociar para chegar a 65 anos, disseram à Reuters nesta segunda-feira duas fontes palacianas.

O governo argumenta que a idade mínima para aposentadoria que se tem estudado mundialmente é de 70 anos --apesar de nenhum país no mundo ter adotado uma idade superior a 67 anos. Setores do governo chegaram a usar esse número, mas a avaliação no Planalto é que não haveria condições de se trabalhar essa idade mínima, mas 65 anos seria negociável.

Ao mesmo tempo, o governo --que chegou a cogitar igualar idade e tempo de contribuição entre homens e mulheres-- planeja propor uma redução na diferença entre os gêneros.

Libra atinge menor patamar desde 1985

Os mercados financeiros britânicos sofreram novamente, com os rendimentos dos títulos públicos de 10 anos caindo abaixo de 1 por cento pela primeira vez e a libra esterlina atingindo a mínima em 31 anos frente ao dólar, com investidores apostando que a votação britânica pela saída da União Europeia (UE) vai disparar corte de juros pelo Banco da Inglaterra.

Bilhões de libras foram varridos do valor das ações dos bancos britânicos, com o vácuo político e as incertezas econômicas geradas pelo referendo de quinta-feira levando a revisões para baixo das perspectivas de crescimento econômico do Reino Unido, da libra e de taxas de juros.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAposentadoriaB3bolsas-de-valoresBrexitCâmbioCogna Educação (ex-Kroton)CorrupçãoDilma RousseffEletrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas alemãsEmpresas estataisEnergia elétricaEscândalosEstatais brasileirasEuropaFitchFraudesHoldingsLibra esterlinaMDB – Movimento Democrático BrasileiroMercado financeiroMinistério das CidadesMontadorasPaíses ricosPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresReino UnidoRenan CalheirosSenadoServiçosservicos-financeirosSetor de educaçãoVolkswagenYduqs / Estácio

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney