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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Mercados financeiros da Ásia recuperaram parte das perdas após saída do Reino Unido da União Europeia, mas Bolsas do continente operam em queda

Bolsas asiáticas: índices de Tóquio e da China recuperaram parte das perdas causadas pelo Brexit (Reuters/Toru Hanai)

Bolsas asiáticas: índices de Tóquio e da China recuperaram parte das perdas causadas pelo Brexit (Reuters/Toru Hanai)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 08h07.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (27):

Bolsas asiáticas se recuperam após Brexit; mercados europeus operam em queda

A Bolsa do Japão fechou em alta de 2,39% nesta segunda, recuperando parte das perdas causadas após a saída do Reino Unido da União Europeia. O índice chinês de Xangai subiu 1,44%, e a Bolsa de Hong Kong teve leve queda de 0,16%.

As Bolsas europeias, por sua vez, mais diretamente afetadas pelo Brexit, ainda operavam em queda pela manhã; o FTSE 100, que agrega as principais empresas do continente, tinha baixa de 1,29%; o índice alemão DAX recuava 1,6%; e o CAC, de Paris, perdia 1,45%.

Moody's corta perspectiva de rating do Reino Unido

A agência de classificação de riscos Moody's cortou a perspectiva do rating do Reino Unido para "negativa" ante "estável", mas manteve a perspectiva "estável" para a nota de crédito da União Europeia (UE) após o referendo que optou pela saída britânica do bloco.

Segundo a Moody's a saída britânica da UE vai trazer um período de incerteza para o Reino Unido, com implicações negativas para o crescimento do país no médio prazo.

BIS diz que bancos centrais tomarão medidas após Brexit

O diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, sigla em inglês), o espanhol Jaime Caruana, afirmou que os bancos centrais "estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento dos mercados" após o "Brexit".

"No passado, os bancos centrais agiram com rapidez e agora estão dispostos a voltar a fazê-lo, e contam com as ferramentas necessárias para isso".

Empresas veem desaceleração de aquisições com Brexit

As empresas europeias que esperavam que hoje se abririam as comportas das fusões e das vendas de ações estão se preparando para uma seca mais longa.

A decisão britânica de deixar a União Europeia “será a maior cisão da história”, disse Richard Cranfield, sócio corporativo da Allen & Overy LLP.

“Um mercado de fusões e aquisições saudável é fortemente impulsionado pela confiança. Considerando o período de incerteza no qual acabamos de entrar após a votação pela saída, provavelmente veremos uma desaceleração significativa das fusões e aquisições”.

Procuradoria do TCU pede inabilitação de ministro de Temer por pedalada

O Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a inabilitação do ministro interino do Planejamento do governo provisório de Temer, Dyogo Oliveira, segundo o Valor Econômico.

A punição, que determina o afastamento do serviço público por oito anos, envolve 11 autoridades, incluindo os ex-ministros da Fazenda, Nelson Barbosa e Guido Mantega, e os ex-presidentes de instituições públicas Aldemir Bendine (do BB), Luciano Coutinho (do BNDES) e Alexandre Tombini (do BC).

Senadores cobram Temer por voto pró impeachment

O presidente em exercício Michel Temer está sendo cobrado por parlamentares pelo voto a favor do impeachment no Senado. Eles pedem indicações para cargos de estatais e até para o comando do BNDES.

Por causa do assédio, segundo O Estado de S. Paulo, Temer tem recebido parlamentares fora da agenda oficial, durante almoços, jantares e reuniões.

Testemunha de Odebrecht, Dilma vai depor na Lava Jato

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai depor por escrito como testemunha do ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht em ação penal na Operação Lava Jato.

O juiz federal Sérgio Moro havia questionado a petista se ela preferia ser ouvida em audiência ou que lhe fossem encaminhadas perguntas a serem respondidas por escrito. Dilma optou pelo depoimento escrito em petição anexada aos autos e assinada de próprio punho.

"Por ocasião da consulta formulada por Vossa Excelência no expediente em epígrafe, informo que exercerei previsão disposta no artigo 221, parágrafo primeiro, do Código de Processo Penal. Assim, fico à disposição para prestação do depoimento, por escrito, acerca dos questionamentos deferidos por Vossa Excelência", respondeu Dilma em petição endereçada a Moro.

Cyrela vai investir até R$ 100 milhões na Tecnisa

A construtora e incorporadora Cyrela acertou um acordo para investir entre 73 milhões e 100 milhões de reais na Tecnisa, o que pode lhe garantir uma fatia de até 19 por cento na concorrente caso a operação atinja o valor máximo.

A operação vai envolver um aumento de capital de até 200 milhões de reais pela Tecnisa, no qual a Cyrela e os acionistas da Tecnisa Meyer Joseph Nigri e JAR Participações vão investir pelo menos 124,7 milhões de reais na Tecnisa. O preço de emissão das ações será de 2 reais.

Segundo dados da BM&FBovespa, a Tecnisa tinha no final de maio 64,75 milhões de ações em circulação no mercado. Meyer Joseph Nigri aparecia com 11,26 por cento das ações ordinárias e a JAR com 46,11 por cento.

Avon investe em operação brasileira para melhorar resultado

O Brasil vai ganhar ainda mais importância nos planos de negócios da Avon, após a reestruturação da empresa e a venda das operações na América do Norte, segundo a presidente da companhia, Sheri McCoy.

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, McCoy afirmou que a ordem é cortar custos e que, apra isso, deve apostar em marketing e criação de ferramentas que ajudem as revendedoras a fechar negócios pelas redes sociais.

Desastre em Mariana ocorreu por causa de obras, diz MP

Relatório final do Ministério Público do Estado de Minas Gerais sobre o rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), aponta que o desastre teria sido motivado por obras na barragem.

O rompimento ocorreu no dia 5 de novembro de 2015 espalhando lama e rejeitos de mineração e deixou 19 pessoas mortas, causou destruição da vegetação nativa e poluiu a bacia do Rio Doce.

O relatório diz que, em 2013, na elevação aproximada de 864 metros, o eixo da barragem foi recuado. Segundo informações obtidas em relatórios técnicos, este recuo foi implantado com a finalidade de possibilitar os trabalhos de reparo na galeria secundária que apresentava sérios problemas de vazamento.

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