Michel Temer: presidente interino vai se posicionar contra a criação de 14 mil cargos para apoiar ajuste fiscal (Ueslei Marcelino / Reuters)
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2016 às 07h42.
Confira as principais novidades do mercado desta terça-feira (07):
Temer desiste da criação de 14 mil cargos
O governo interino de Michel Temer desistiu de criar os 14 mil novos cargos federais aprovados pela Câmara na semana passada, segundo a Folha de S.Paulo.
O governo também se comprometeu a se posicionar contra o aumento de salários do STF, mantendo, por outro lado, o apoio ao reajuste de servidores do Judiciário.
Gestores da Estácio pendem para oferta da Ser Educacional
Os gestores da Estácio, segundo maior grupo educacional do país, têm preferência por aceitar a oferta de fusão da Ser Educacional, de acordo com o Valor Econômico.
Analistas do mercado, no entanto, acreditam que a melhor alternativa seja uma associação com a Kroton, que hoje é o maior grupo do setor no país.
Acionistas da Vale resistem a troca de presidente
Os acionistas controladores da Vale (Bradespar, Mitsui e Previ) decidiram comprar briga com o governo interino de Michel Temer para manter Murilo Ferreira na presidência da empresa.
Temer quer tirar Ferreira do cargo, mas os acionistas resistem, porque entendem que a medida poderia ser vista como interferência política, com efeitos negativos para a imagem da empresa, de acordo com o Valor Econômico.
Caixa precisará de injeção de até R$ 25 bi, dizem fontes
A Caixa Econômica Federal, o banco estatal no qual o Brasil confia para ajudar a estimular a economia, vai precisar de uma injeção de recursos do governo nos próximos 12 a 18 meses, dizem analistas que estudaram seu balanço.
A pior recessão em um século piorou a qualidade da carteira de empréstimos do banco com sede em Brasília, com alta das taxas de inadimplência ao mesmo tempo em que novas normas regulatórias estão elevando as exigências de capital.
Burger King lança programa de franquias para se expandir
Para expandir sua presença no Brasil, o Burger King lançou o projeto de subfranquias.
A empresa mapeou 200 cidades brasileiras com potencial para receber uma franquia da marca e oferece diversos tamanhos e formatos de lojas, para se adequar ao perfil do empreendedor.
O investimento inicial varia entre R$ 1,1 milhão e R$ 3,5 milhões.
Indústria tenta derrubar subsídio à Eletrobras
A Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia) quer derrubar uma cobrança extra de R$ 1,093 bilhão na conta de luz, que serviria para financiar empréstimos às distribuidoras da Eletrobras.
Segundo O Estado de S. Paulo, a companhia é acusada de ter se apropriado indevidamente de mais de R$ 7 bilhões neste mesmo tipo de operação entre 2008 e 2011. A Aneel deve julgar o caso hoje.
Senado faz sabatina de Ilan Goldfajn hoje
Depois de certa polêmica entre a base aliada e a oposição, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) marcou para hoje (7), às 10h, a sabatina do economista Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central (BC).
Ocorrendo a sabatina nesta terça-feira, é provável que a votação no plenário do Senado ocorra ainda hoje à tarde.
Meirelles deve falar no Congresso de teto do gasto público
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá assumir o comando das negociações no Congresso para viabilizar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a criação de um teto para o crescimento dos gastos públicos.
O envio do projeto para discussão dos congressistas faz parte das ações anunciadas pelo presidente em exercício, Michel Temer, junto com integrantes da equipe econômica, no último dia 24.
A decisão de discutir pessoalmente com integrantes da Câmara a proposta foi tomada no domingo, 5, em reunião realizada no Palácio do Jaburu, residência oficial de Michel Temer.
Gilmar Mendes autoriza abertura de 2º inquérito contra Aécio
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um segundo inquérito contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).
A investigação tem como objetivo saber se ele atuou para "maquiar" dados da CPI dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro.