Murilo Ferreira: governo interino de Temer quer afastar presidente da Vale por ser considerado "muito próximo" de Dilma Rousseff (Vanderlei Almeida/AFP)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2016 às 08h04.
Confira as principais novidades do mercado desta quinta-feira (02):
Planalto quer tirar Murilo Ferreira da Vale
O governo do presidente interino Michel Temer pretende tirar Murilo Ferreira da presidência da Vale, de acordo com o Valor Econômico.
O contrato de Ferreira só termina em 2017, mas ele é considerado muito "ligado à presidente afastada, Dilma Rousseff".
Câmara aprova aumento de salários de servidores e DRU
A Câmara dos Deputados aprovou diversos projetos de reajuste de salários de servidores da própria Câmara, do Senado, do Tribunal de Contas da União (TCU) e também dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República.
Os aumentos terão impacto de R$ 58 bilhões nos cofres públicos até 2019, segundo a Folha de S.Paulo.
Na mesma sessão, os deputados aprovaram, em primeiro turno, uma PEC que estende a DRU, que permite que recursos de educação, saúde e previdência sejam usados em outras áreas.
Cunha quer que STF recue em inquérito sobre Furnas
A defesa do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, pediu ao STF que reconsidere a instauração de inquérito contra ele por irregularidades em Furnas.
De acordo com o Valor Econômico, a defesa alega que "não foi apontada nenhuma fonte de recursos ilícitos", o que invalidaria a acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Crises de Temer fazem senadores reavaliarem impeachment
Vários senadores estão repensando seu posicionamento em relação ao impeachment de Dilma Rousseff, frente às crises e turbulências do governo interino de Michel Temer.
Segundo a Folha de S.Paulo, cresce a expectativa por novas eleições, e, se Dilma acenar com essa possibilidade, pode fazer com que os congressistas passem a apoiar o seu retorno.
Atraso em entrega de balanços piora situação da Eletrobras nos EUA
O atraso da Eletrobras na entrega dos balanços para a SEC (Securities and Exchange Commission), o órgão regulador de mercado nos Estados Unidos, está dificultando a situação da empresa no país.
A Eletrobras está sendo acusada de ter violado as leis de mercado norte-americanas ao se envolver em um "esquema extenso" de pagamento de propinas, segundo o Valor Econômico.
Caixa supera Itaú em ativos, segundo o BC
A Caixa Econômica superou o Itaú e agora ocupa a segunda posição no ranking dos maiores bancos do país pelos critérios do Banco Central, que consideram o número de ativos.
O Banco do Brasil continua na liderança, com R$ 1,443 em ativos. A Caixa tem R$ 1,242 trilhão, e o Itaú, R$ 1,205 trilhão, segundo o Valor Econômico.
BNDES vai avaliar venda de ativos em carteira do BNDESPar
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode se desfazer de algumas de suas participações em empresas, afirmou nesta quarta-feira a nova presidente da instituição, Maria Silvia Bastos.
O tamanho do desinvestimento, os setores que podem ser afetados e quando esse processo vai ser implementado ainda não foram definidos pela executiva, que foi nomeada para o cargo na semana passada.
DeVry anuncia compra da Faculdade Imperatriz, no Maranhão
A DeVry fez acordo para aquisição da Faculdade Imperatriz (Facimp), na cidade de mesmo nome no Maranhão, cinco meses após ter anunciado a compra do Grupo Ibmec, informou a companhia nesta quarta-feira.
A Facimp tem cerca de 2 mil alunos e oferece 10 cursos de graduação. O valor do negócio, a décima primeira aquisição da companhia no Brasil, não foi divulgado.
O pior da crise econômica já passou?
O dado do PIB divulgado na quarta-feira fecha a rodada dos resultados econômicos totalmente debitáveis na conta de Dilma Rousseff, afastada da presidência desde 12 de maio.
O primeiro trimestre ainda mostrou o país em recessão profunda, mas a queda da produção foi “menos ruim” que o previsto e, combinada à mudança de governo, reforça os sinais de luz no fim do túnel da economia.
Para Bruno Rovai, economista do banco Barclays, o setor externo foi o principal motivo de o PIB ter caído menos que o previsto.
Arábia Saudita pode vender US$15 bi em títulos, dizem fontes
A Arábia Saudita está estudando a venda de até US$ 15 bilhões em títulos neste ano naquela que seria a primeira incursão do país nos mercados de capitais internacionais, disseram pessoas com conhecimento do assunto.
Incentivada pela emissão recorde do Catar, realizada na semana passada, a Arábia Saudita está estudando uma venda de até US$ 10 bilhões em títulos de cinco, 10 e 30 anos após o fim do Ramadã, em julho, disseram as pessoas.