STF: Supremo deve começar a julgar hoje a permanência ou não de Eduardo Cunha (PMDB), réu na Lava Jato, na presidência da Câmara dos Deputados. (José Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2016 às 07h19.
Confira as principais novidades do mercado desta quinta-feira (05):
STF julga hoje afastamento de Cunha; deputado se diz "tranquilo"
O Supremo Tribunal Federal julga hoje a ação da Rede Sustentabilidade que pede o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).
Na véspera, Cunha disse que está "absolutamente tranquilo" com o julgamento e que acredita que o STF vai manter o entendimento de que ele não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao seu mandato.
Comissão do Impeachment começa a debater relatório de Anastasia
A Comissão Especial do Impeachment no Senado começa, a partir das 10h, a discutir o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), apresentado ontem.
A defesa da presidente Dilma Rousseff terá uma hora para fazer as considerações finais sobre a admissibilidade do processo. Em seguida, o presidente da comissão deverá abrir a lista de inscritos para discutir o parecer de Anastasia.
PGR pede investigação de Paes, Aécio e Carlos Sampaio
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), é alvo de um segundo pedido de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) ao lado do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
O pedido da Procuradoria-Geral da República foi feito com base na delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido - MS). Ele acusou o trio de atuar para maquiar as contas do Banco Rural durante a CPI Mista dos Correios, que investigava o escândalo do mensalão do PT.
Para Fitch, nada pode elevar nota de crédito do Brasil neste momento
Para o diretor-executivo da Fitch Ratings, Rafael Gudes, nada neste momento pode levar a agência a subir a nota de crédito no Brasil, segundo o Valor Econômico.
A avaliação de analistas da Fitch é de que o Brasil é hoje um grande supermercado com empresas "em promoção", na visão dos investidores internacionais.
Companhias atrasam entrega de documentos a regulador dos EUA
Sete das 22 empresas brasileiras listadas nos Estados Unidos deixaram de entregar o relatório anual à SEC (Securities and Exchange Comission), órgão regulador de mercado do país, segundo o Valor Econômico.
Eletrobras, Pão de Açúcar, Braskem, Cemig, Sabesp, Oi e CSN perderam o prazo para a entrega dos documentos, que venceu na segunda-feira. A SEC concede um prazo adicional até dia 17 de maio, antes de começar a aplicar penalidades.
Atual e ex-presidente da Mitsubishi no Brasil são condenados
A Justiça Federal de Brasília condenou o presidente da MMC Automotores, distribuidora e montadora da Mitsubishi no Brasil, por lavagem de dinheiro em um esquema de compra de benefícios fiscais, investigado pela Operação Zelotes.
Robert de Macedo Soares Rittcher, que assumiu a presidência MMC em 2010, recebeu pena de quatro anos e dois meses de reclusão, que inicialmente poderá ser cumprida em regime semi-aberto.
Delta apoia Gol em proposta de permuta de US$780 mi
A Gol Linhas Aéreas pode conseguir um certo alívio nas obrigações que tem com a investidora Delta Air Lines e está buscando prorrogar o vencimento de R$ 1,05 bilhão (US$ 300 milhões) em debêntures como parte de suas iniciativas para melhorar suas finanças com a piora da recessão em seu mercado doméstico.
A Gol também está buscando mais R$ 300 milhões em crédito, disse a empresa em um comunicado, nesta quarta-feira, um dia depois de anunciar uma oferta de permuta de títulos de dívida denominados em dólares, totalizando US$ 780 milhões, por novos títulos com vencimento na próxima década.
AB InBev sofre no Brasil e registra pior trimestre em anos
A Anheuser-Busch InBev informou que sua unidade brasileira teve o trimestre mais desafiador em anos porque as vendas estão caindo à medida que a confiança do consumidor diminui.
O volume de cerveja no Brasil – um dos principais mercados da cervejaria – caiu 10 por cento, o que fez com que as vendas e o crescimento dos lucros ficassem abaixo das estimativas. As ações chegaram a recuar 4,6 por cento em Bruxelas, a maior queda desde janeiro.
Kraft Heinz tem lucro e receita acima do esperado no 1º tri
A Kraft Heinz, controlada pela empresa de private equity brasileira 3G Capital Partners, teve lucro de US$ 896 milhões (US$ 0,73 por ação) no trimestre encerrado em 3 de abril deste ano, acima dos US$ 96 milhões (US$ 0,24 por ação) obtidos no mesmo período do ano passado, antes da fusão das duas empresas. Em uma base pró-forma, o lucro subiu para US$ 0,73 por ação, de US$ 0,46 por ação.
Na mesma comparação, a receita caiu 3,8%, para US$ 6,57 bilhões, em base pró-forma. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,62 por ação e receita de US$ 6,5 bilhões.
PDG Realty assina memorando para reestruturação de dívidas
A PDG Realty informou a assinatura de um memorando de entendimento com os bancos Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú Unibanco para formalizar possível acordo para reestruturação de dívidas com esta instituições financeiras.
Se consumado, o acordo abrangerá até 60 por cento do total da dívida financeira bruta da PDG (com data base de 31/12/2015), o que representa aproximadamente 3,7 bilhões de reais, disse a construtora e incorporadora em fato relevante.
O acordo visa a equacionar as necessidades de financiamento da PDG, além de readequar os vencimentos das dívidas com as instituições financeiras à perspectiva de fluxo de caixa futuro da companhia.