1 – Agenda do dia: Caged no Brasil, moradias nos EUA e ZEW na Europa. O dia, cheio de indicadores, contará com a divulgação de dados de emprego e de confiança do consumidor na Zona do Euro, calculado pelo Centro de Pesquisa Econômica Europeu ZEW, na Alemanha. Nos Estados Unidos, a Associação Nacional das Construtoras divulga o índice do mercado imobiliário de março. No Brasil, sai o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, relativo ao mês de fevereiro.

2 – Crise nuclear no Japão derruba bolsas da Ásia; Hong Kong cai 2,9% e Tóquio 10%. Os mercados asiáticos fecharam no campo negativo nesta terça-feira, por causa das preocupações sobre a crise nuclear no Japão, com o aumento dos níveis de radioatividade nas proximidades da usina nuclear de Fukushima. A Bolsa de Hong Kong apresentou o pior resultado em três semanas. O índice Hang Seng baixou 667,63 pontos, ou 2,9%, e encerrou aos 22.678,25, o pior fechamento desde 24 de fevereiro. Tóquio caiu 10,55%, a maior baixa desde a quebra do Lehman Brothers.

3 – Índices europeus perdem 3% por desastre no Japão. As bolsas de valores da Europa caíam mais de 3% nesta terça-feira, atingindo o menor patamar em 14 semanas após o Japão alertar sobre uma elevação considerável nos níveis de radiação decorrentes de explosões em uma das usinas nucleares afetadas pelo terremoto de sexta-feira.

4 – Banco do Japão anuncia injeção de mais US$ 61 bi no mercado. O Banco do Japão (BOJ) anunciou nesta terça-feira (horário local) que injetará cinco trilhões de ienes (61,235 bilhões de dólares) adicionais no mercado para garantir a estabilidade financeira. Segundo a agência "Kyodo", o banco central japonês continuará com a provisão de fundos de emergência até quarta-feira para enfrentar a crescente demanda de fundos de reserva entre as instituições financeiras.

5 – Catástrofe no Japão afetará venda de minério do Brasil. O reflexo no curtíssimo prazo na economia brasileira do terremoto que atingiu o Japão deve recair sobre a exportação de minério, insumo básico para siderurgia. Segundo maior produtor de aço do mundo e com problemas no fornecimento de energia e na infraestrutura, a fabricação de aço no país deve ficar comprometida, prevê o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

6 – Lobão: dívida da Vale será resolvida na próxima semana. O ministro de Minas e Energia (MME), Edison Lobão, disse hoje que a questão do valor devido pela Vale sobre o pagamento de royalties da mineração será definido na próxima semana, depois de uma reunião que será realizada entre a diretoria jurídica e financeira da empresa e o Ministério. O ministro afirmou ainda que o MME e a Vale refarão as contas e que a companhia quer pagar o débito.

7 – Eike Batista diz que real forte não é problema para EBX. O bilionário brasileiro Eike Batista, cujos investimentos abrangem setores que vão da mineração ao petróleo e à construção de navios, não considera que o real forte seja um problema para o Grupo EBX. "Para nós isso não importa", declarou Eike Batista, em entrevista à Dow Jones. Segundo ele, o real forte permite ao Brasil importar os equipamentos industriais de que precisa para tornar-se mais eficiente.

8 – Eike traça meta para alcançar US$ 80 bi e vem com mais IPO. O bilionário Eike Batista quer vender ações de duas empresas colombianas um ano após o fracasso da oferta inicial da OSX Brasil. O objetivo é mais que dobrar sua fortuna nos próximos quatro anos para US$ 80 bilhões. Eike, de 54 anos, disse em uma entrevista que ele vai listar as ações de sua unidade de mineração de ouro na Colômbia em Bogotá, Londres e São Paulo dentro de um ano.

9 – OSX Brasil vê prejuízo líquido de 2010 subir para R$ 77,2 milhões. A OSX Brasil, empresa de serviços de petróleo e embarcações controlada pelo bilionário Eike Batista, disse que seu prejuízo líquido aumentou em 2010 para 77,2 milhões de reais em relação aos 33,4 milhões de reais de 2009, segundo um comunicado enviado ontem à noite para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

10 – MMX recebe certificação de 1,5 bi de toneladas de minério da SRK. A MMX Mineração e Metálicos disse que a SRK Consulting comprovou 1,5 bilhão de toneladas em recursos de minério de ferro da companhia, segundo comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários. De acordo com a companhia, os relatórios da SRK também destacam que a empresa tem potencial mineral de até 1,4 bilhão de toneladas de minério de ferro.