Mercados

10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

Combustíveis podem ter reajuste; Petra Energia informou que negocia a venda de participação em blocos da Bacia do Parnaíba para o BTG Pactual


	Plataforma de petróleo: governo teria ideia de corrigir os preços da gasolina e do diesel em 5%, segundo reportagem
 (OSCAR CABRAL)

Plataforma de petróleo: governo teria ideia de corrigir os preços da gasolina e do diesel em 5%, segundo reportagem (OSCAR CABRAL)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 10h50.

São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta sexta-feira.

1. Combustíveis podem ter reajuste de 5%

O governo pode aprovar um reajuste para os preços da gasolina e do diesel até o fim do ano. A informação é do jornal Valor Econômico, creditada a uma fonte ligada ao Planalto. A ideia seria corrigir os preços dos dois combustíveis em 5%. Segundo a fonte, haveria espaço para aplicar a correção dos combustíveis ainda em outubro, devido à estabilidade recente da taxa de câmbio e certa folga na inflação.

2. Petra negocia venda de fatia de 30% em 7 blocos para BTG

A Petra Energia informou que negocia a venda de participação de 30% em sete blocos da Bacia do Parnaíba para o BTG Pactual. A informação havia sido antecipada pelo blog Primeiro Lugar de EXAME.com. O valor do negócio não foi divulgado. A negociação já foi encaminhada ao órgão antitruste (Cade) para análise preliminar, segundo um porta-voz da Petra.

3. Lei de aquisições da Itália pode ser alterada rapidamente

A legislação corporativa sobre aquisições de empresas da Itália pode ser mudada relativamente rápido, segundo o presidente do órgão regulador do mercado do país, Consob. A espanhola Telefónica acertou acordo nesta semana para assumir controle total sobre uma holding que controla a Telecom Italia com uma participação de 22,4% na operadora. Depois desse anúncio, um alto representante do Tesouro da Itália afirmou que o governo estava considerando mudanças que poderiam forçar acionistas que compram participação abaixo de 30% em uma empresa a lançar uma oferta por toda a companhia quando ela troca de mãos.

4. Fed perde credibilidade ao adiar redução de estímulos

Para a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de Kansas City, Esther George, o Fed perdeu credibilidade aos olhos do mercado financeiro, quando decidiu manter inalterada a política de compra de ativos que injeta a cada mês 85 bilhões de dólares na economia do país. Para a presidente, os mercados esperavam que o Fed começaria a diminuir o ritmo da compra de ativos nesta reunião e os investidores teriam ficado chocados com o anúncio de manutenção. Esther George tem feito críticas constantes às medidas do banco central e discordou em vários pontos em todas as reuniões do Fed neste ano.


5. Governo quer "abrir" aeroporto a fundos

O governo estuda uma fórmula que permita aos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef participarem mais fortemente dos leilões dos aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG). Em tese, eles poderiam ter até 14,99% do capital social da administradora, porque fazem parte do consórcio que arrematou a concessão do aeroporto de Guarulhos. Essa "trava" dos 14,99% é questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pode cair. Independentemente disso, porém, o governo já vinha construindo um mecanismo para permitir aos fundos driblar a restrição.

6. Confiança na economia da Eurozona atinge máxima de 2 anos

O otimismo com a economia da zona do euro melhorou pelo quinto mês seguido e atingiu máxima de dois anos em setembro, ampliando as evidências de que uma recuperação está a caminho. De acordo com a Comissão Europeia, a confiança dos 17 países do bloco cresceu mais rápido do que o esperado, para 96,9 ante 95,3 em agosto, melhor leitura desde agosto de 2011.

7. Bolsas asiáticas fecham em alta após avanços em NY

Hoje, os mercados de ações da Ásia fecharam em alta, depois que Wall Street encerrou sua série de baixas na quinta-feira. O índice S&P 500 teve seu primeiro avanço em seis sessões. Os investidores dos EUA se focaram sobre os positivos dados divulgados ontem e desviaram um pouco da atenção dada aos temores sobre o orçamento norte-americano e as disputas sobre o teto da dívida.

8. Santander Brasil anuncia mudanças para estrutura de capital

O Santander Brasil anunciou mudanças na composição do capital, substituindo capital principal Tier 1 por capital complementar Tier 1 e Tier 2. O banco acredita que o novo desenho vai otimizar a sua estrutura, deixando-a mais parecida com as dos principais concorrentes. "Ao substituir um capital mais caro (ações) por um mais barato (capital complementar Tier I e capital Tier II), a operação melhorará a eficiência e a rentabilidade da estrutura de capital do banco, mantendo a mesma capacidade de crescimento do Santander no Brasil", afirmou o banco, em nota à imprensa.


9. Bradesco BBI estreia como coordenador nos EUA

O braço de banco de investimentos do Bradesco, o Bradesco BBI, afirmou que se tornou a primeira instituição financeira do Brasil a coordenar uma emissão global de uma companhia dos Estados Unidos, ao liderar uma captação de 1 bilhão de dólares da montadora Ford. Participaram também, como coordenadores da operação, com prazo de cinco anos, os bancos Goldman Sachs, BNP Paribas e JP Morgan.

10. Nelson Barbosa cita dólar "ideal" de R$ 2,20 a R$ 2,50

Em sua primeira apresentação desde que deixou o governo, o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa afirmou que o Brasil deve manter o câmbio flutuante e fugir da tentação de forçar a apreciação da moeda para atingir a meta de inflação. O economista indicou que o ideal é que a taxa se mantenha em um patamar entre R$ 2,20 e R$ 2,50.
 

Com Estadão Conteúdo, Reuters e Valor Econômico

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valores

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney