São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Agenda: IPC-S, Focus e opções de abril em semana de Copom. A semana começa com o vencimento das opções de ações de abril na BM&FBovespa, além do IPC-S. O BC divulga sua pesquisa Focus. À noite, o HSBC publica o índice de manufatura da China e, durante a madrugada, saem indicadores sobre a confiança do consumidor e pedidos de máquinas no Japão, referentes a março. No calendário corporativ, Halliburton, Citigroup, Texas Instruments e Eli Lilly divulgam resultados nos EUA.

2 – Mercados: DI pode rever reação a Tombini; bolsas recuam. Os juros podem reverter hoje a reação da última sexta-feira (15) a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, após fonte ter afirmando que ele foi mal interpretado. Antes do feriado prolongado, o mercado aguarda a reunião do Copom e indicadores. No exterior, o euro cai diante do dólar e as bolsas recuam com especulações de que a Grécia poderá reestruturar sua dívida e expectativa de alta dos juros europeus. O petróleo cai após a Arábia Saudita dizer que há excesso de oferta do produto.

3 – China eleva compulsório a nível recorde para conter inflação. O Banco do Povo da China elevou os depósitos compulsórios para enxugar dinheiro da economia e reduzir a inflação, e Zhou Xiaochuan, diretor do banco central, disse que o aperto monetário vai continuar por “algum tempo”. O compulsório vai aumentar meio ponto a partir de 21 de abril, disse a autoridade monetária da China em comunicado, empurrando a alíquota para um recorde de 20,5% para os maiores bancos

4 – Euro tem mínima em 10 dias por preocupações com dívida. O euro caiu ao menor valor em 10 dias frente ao dólar nesta segunda-feira, com rumores crescentes sobre uma possível reestruturação de dívida na Grécia e incertezas sobre o resgate financeiro de Portugal.

5 – Opep admite que alta nos preços do petróleo preocupa produtores. O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdullah El Badri, disse hoje (18) que os países produtores estão "preocupados" com a alta dos preços. Segundo ele, os mercados foram abastecidos suficientemente. “O alto preço do petróleo é preocupante”, disse ele.

6 – OGX diz que recursos aumentaram 59% com expansão de exploração. A OGX Petróleo, controlada pelo bilionário Eike Batista, disse que seus recursos totais subiram 59% com a expansão da exploração de petróleo na costa brasileira. Os recursos prospectivos e contingentes, segundo estimativa da consultoria DeGolyer & MacNaughton, cresceram para 10,8 bilhões de barris de óleo equivalente, segundo comunicado distribuído em 15 de abril no Rio de Janeiro.

7 – Usiminas estuda medidas para conter investida da CSN, diz jornal. Os controladores da Usiminas (Votorantim, Camargo Corrêa e a japonesa Nippon Steel) estão incomodados com o avanço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a concorrente mineira e já estudam medidas jurídicas para conter a ambição de Benjamin Steinbruch, informa reportagem do Estado de S. Paulo. Desde o fim do ano passado, a empresa vem comprando ações da sua principal rival no mercado.

8 – CSN pretende apresentar reclamação à CVM contra Usiminas. A CSN votou contra a proposta da Usiminas que altera o valor de reembolso a acionistas, aprovada em assembleia realizada na quinta-feira (14), segundo apurou a reportagem do Valor Econômico. Agora, como foi derrotada na votação, a companhia estuda apresentar reclamação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra a Usiminas, por entender que os controladores da empresa não podiam votar na mudança estatutária por existir conflito de interesse.

9 – CPFL negocia com produtora de energia renovável Ersa. A CPFL Energia informou no final do domingo que está mantendo negociações com a produtora brasileira de energia renovável Ersa, dias depois de ter anunciado a compra de conjunto de parques eólicos no Brasil por 1,56 bilhão de reais.

10 – Detectada elevada radioatividade nos reatores 1 e 3 de Fukushima. A Agência de Segurança Nuclear do Japão indicou nesta segunda-feira que foram detectados elevados níveis de radioatividade nos prédios que abrigam os reatores 1 e 3 da usina nunclear de Fukushima, o que impede os técnicos de entrarem.