O futuro de Roger Agnelli, atual presidente-executivo da Vale: ele poderá assumir a presidência da Cemig, diz jornal (Mauricio Lima/AFP Photo)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2011 às 10h44.
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:
1 – Mercados: commodities avançam; câmbio e inflação no radar. A maioria das bolsas internacionais avança com o otimismo econômico e aquisições empresariais. O índice S&P GSCI de commodities sobe ao maior nível em dois anos. O euro cai antes da esperada alta dos juros europeus esta semana. O Brasil estuda novas medidas para frear o real, segundo integrante do governo com conhecimento dos planos. O mercado de juros acompanha dados de inflação na semana.
2 – Agenda: atenções se voltam para Focus em dia calmo. Em dia com poucos indicadores no Brasil, os investidores voltam suas atenções para a divulgação da pesquisa do Banco Central com economistas sobre as projeções para dados como inflação, crescimento e juros. Na Europa, sai o indicador de inflação ao produtor da zona do euro. No calendário corporativo, não está prevista a divulgação de resultados no Brasil e nos Estados Unidos que possam ter impacto nos mercados.
3 – Mantega avalia medidas cambiais esta semana após queda do dólar. O governo estuda novas medidas para frear a valorização cambial depois que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre fluxo de capital não conseguiu impedir que o dólar tivesse na semana passada a maior queda em 20 meses, segundo um integrante do governo com conhecimento dos planos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai se reunir com outras autoridades do governo, como o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nos próximos dias, disse a pessoa, que pediu anonimato porque as discussões não são públicas.
4 – Analistas pioram projeção para inflação oficial de 2011 e 2012. Os economistas do mercado financeiro elevaram novamente as projeções para a inflação oficial neste ano, de 6% para 6,02%, segundo o boletim Focus do Banco Central (BC), que colhe semanalmente as previsões de analistas de cerca de 100 instituições financeiras. Nas últimas 17 semanas, houve 16 altas.
5 – Conheça as indicações de 15 corretoras para as melhores ações em abril. As estratégias das corretoras consultadas voltaram-se para uma maior exposição a empresas beneficiadas pelo mercado interno. Mais uma vez a Vale foi campeã de indicações, presente em 12 das 15 carteiras. Em seguida, veio a Petrobras, com 10 indicações.
6 – SABMiller estuda oferta pela Schincariol, diz jornal. A fabricante de cervejas SABMiller está considerando fazer uma oferta para comprar a Schincariol, a segunda maior produtora de cervejas do Brasil, afirmou o jornal Sunday Times, sem citar fontes. De acordo com o periódico, a Schincariol foi colocada à venda por cerca de 2 bilhões de dólares. A notícia foi antecipada pela reportagem de EXAME em março, quando sócios da cervejaria contrataram bancos para negociar a troca no controle da empresa.
7 – Agnelli pode ser indicado para presidência da Cemig, diz jornal. O presidente da Vale, Roger Agnelli, pode ser indicado para a presidência da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), disse a Folha de S.Paulo em sua edição de 2 de abril, sem dizer onde conseguiu a informação. Agnelli demonstrou interesse em assumir a estatal de energia mineira ao ser sondado pelo governo do estado.
8 – John Studzinski diz que Brasil está no topo de prioridades. Diretor sênior do fundo americano de investimentos Blackstone, John Studzinski é conhecido como um viajante em busca de bons negócios. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele afirmou que o Brasil está no topo das prioridades, onde ele vê perspectivas que vão muito além do atual momento de euforia. "O Brasil é o mercado da década", resume.
9 – Banco do Brasil estuda emissão de títulos de 30 e 100 anos. O Banco do Brasil pode emitir títulos com prazos de 30 e 100 anos em 2011 para oferecer financiamentos de longo prazo a projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, disse na sexta-feira (1) em São Paulo o presidente da instituição, Aldemir Bendine.
10 – IPC-Fipe desacelera para 0,35% em março. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), fechou o mês de março com alta de 0,35%, depois de ter subido 0,60% em fevereiro. O IPC também teve leve desaceleração sobre a terceira quadrissemana de março, quando ficou em 0,37%.