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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

Hypermarcas registrou lucro líquido de 87,9 milhões de reais para o último trimestre de 2010, comparado a ganho de 83,1 milhões obtido um ano antes

Em 2011, as ações ordinárias da Hypermarcas (HYPE3) registram perdas de 20%

Em 2011, as ações ordinárias da Hypermarcas (HYPE3) registram perdas de 20%

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 09h40.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber nesta segunda-feira (14):</p>

1 - Telefônica contrata Goldman para listagem em bolsa da Atento. A Telefônica deu mandato ao banco Goldman Sachs para a listagem de sua unidade de centrais de atendimento a clientes Atento, disse nesta segunda-feira uma fonte próxima da operação. Não houve mais detalhes imediatos, mas a companhia espanhola afirmou em fevereiro que estudava uma possível oferta pública para venda da Atento Inversiones y Teleservicios.

2 - Hypermarcas registra lucro de R$88 mi no 4o tri. A empresa de bens de consumo Hypermarcas divulgou nesta segunda-feira lucro líquido de 87,9 milhões de reais para o último trimestre de 2010, comparado a ganho de 83,1 milhões obtido um ano antes. A média de quatro previsões obtidas pela Reuters apontava para lucro líquido trimestral de 110,9 milhões de reais.

3 - Bolsas da Ásia sobem por commodities, mas Tóquio cai 6,2%. As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira com exceção de Tóquio, com a demanda por ações ligadas a commodities ofuscando as fortes perdas do mercado do Japão após o terremoto e o consequente tsunami que atingiram o país na sexta-feira.

4 - Analistas elevam inflação e reduzem PIB neste ano. Durou apenas alguns dias o alívio nas projeções de inflação. Após uma redução na semana passada, o boletim Focus do Banco Central (BC), que colhe semanalmente as previsões de analistas de cerca de 100 instituições financeiras, elevou de 5,78% para 5,82% a estimativa para a inflação oficial neste ano. Nas úliimas 14 semanas, houve 13 altas.

5 - Japão ainda preocupa em dia de agenda fraca. O devastador terremoto seguido de um tsunami no Japão na última sexta-feira ainda afetava os principais mercados internacionais nesta segunda-feira, o que pode refletir nos negócios locais, embora no dia 11 aspectos domésticos tenham prevalecido sobre os ativos brasileiros. A preocupação é quanto ao impacto econômico da tragédia japonesa.

6 - Petróleo nos EUA recua por temor sobre economia japonesa. Os futuros do petróleo nos Estados Unidos caíram mais de 2 dólares nesta segunda-feira, chegando a ficar abaixo de 99 dólares o barril, por temores de desaceleração do crescimento econômico do Japão, após o tremor e tsunami que atingiram o país.

7 - Moody's desacredita em crise fiscal no Japão, apesar do terremoto. A agência de classificação de risco Moody's informou nesta segunda-feira que os efeitos do terremoto da última sexta-feira no Japão não causarão uma crise fiscal iminente no país, e considerou que o mercado de dívida do Governo poderá financiar o déficit governamental.

8 - BOJ mantém em zero, ou quase zero, as taxas de juros. O Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) decidiu nesta segunda-feira manter as taxas de juros a zero ou muito perto de zero, em uma categoria de entre 0 e 0,1%, ao término de uma reunião reduzida a apenas um dia, por causa do devastador terremoto da sexta-feira.

9 - BOJ amplia injeção para recorde de US$ 183,825 bilhões. O Banco do Japão (BOJ, banco central japonês) ampliou nesta segunda-feira sua injeção de liquidez de urgência para o recorde de 15 trilhões de ienes (US$ 183,825 bilhões), a maior da história, informou a agência "Kyodo". A autoridade emissora japonesa tinha anunciado previamente, em coincidência com a abertura da Bolsa de Valores de Tóquio, a injeção de sete trilhões de ienes (US$ 85,848 bilhões) para garantir a estabilidade financeira do país, após o grave terremoto da sexta-feira.

10 - Tremor pode causar dano econômico grave no curto prazo. O tsunami, o terremoto, e um dos piores acidentes nucleares do Japão deverão abalar a terceira maior economia do mundo, talvez mais profundamente e por mais tempo do que o inicialmente esperado. Apagões e possíveis aumentos de impostos deverão prejudicar as empresas e a população e deverão superar a crise econômica amena causada pelo terremoto de Kobe de 1995, uma vez que o petróleo está mais caro, o iene está mais forte e a dívida do Japão está muito maior.

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