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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

JBS comprará Seara e outras unidades da Marfrig por R$5,8 bi; Focus diminui projeção de crescimento do PIB


	A aquisição da Seara pela JBS inclui ainda um negócio de couros da Marfrig
 (Divulgação/EXAME)

A aquisição da Seara pela JBS inclui ainda um negócio de couros da Marfrig (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 09h08.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.

1- JBS comprará Seara e outras unidades da Marfrig por R$5,8 bi. A processadora de carnes JBS vai adquirir a Seara Brasil, unidade de aves e suínos, e um negócio de couros da Marfrig por 5,85 bilhões de reais, incluindo a assunção de dívidas por parte da JBS, informaram as duas empresas nesta segunda-feira, em comunicado ao mercado.

2- De novo, Focus diminui projeção de crescimento do PIB. Novamente, o Boletim Focus mostra uma elevação na projeção da taxa de juros em 2013 e uma queda na expectativa de crescimento da economia no mesmo ano. A expectativa do mercado dada pelo boletim para o crescimento do PIB em 2013 passou de 2,77% para 2,53%. Em 2014, a projeção passou de crescimento de 3,40% para 3,20%. A projeção para a taxa Selic (fim de período) por sua vez, passou de 8,50% para 8,75%, em 2013 e 2014.

3- Câmbio atual não é bom para a Petrobras, diz Graça Foster. O câmbio atual não é bom para a Petrobras e causa preocupação momentânea, afirmou nesta sexta-feira a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, durante evento no Rio de Janeiro. A executiva disse que 78 % da dívida da estatal é atrelada ao dólar, bem como a maior parte dos custos das divisões de Exploração & Produção e de Gás e Energia. Além disso, para uma empresa que tem realizado grandes importações de derivados, os custos ficam maiores com um real fragilizado. 

4- Bradesco eleva projeção para câmbio para R$ 2,10 em 2013. O Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas (Depec) do Bradesco revisou em alta a projeção de câmbio para 2013 e 2014. Para o fechamento de 2013, o Bradesco elevou sua projeção para R$/US$ 2,10 e, para dezembro de 2014, para R$/US$ 2,20. 

5- Confiança da zona do euro sobe em junho pelo 2º mês seguido. A confiança da zona do euro melhorou em junho pelo segundo mês seguido impulsionada pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) em maio de reduzir a taxa de juros para uma nova mínima recorde e por um ambiente político mais calmo. 


6- Bolsas asiáticas fecham em alta com dados dos EUA. Os mercados asiáticas de ações fecharam em alta nesta segunda-feira, após a divulgação de dados melhores do que o esperado do mercado de trabalho dos EUA. Além disso, as bolsas na Austrália e na China ficaram fechadas por causa de feriados.

7- IB da Itália contrai 0,6% no 1ºtrimestre. O Produto Interno Bruto da Itália contraiu 0,6% em termos reais ajustados sazonalmente, ante os três meses anteriores, uma queda maior do que a estimativa preliminar de um recuo de 0,5%, disse o Istat. O PIB italiano caiu 2,4% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2012. A leitura preliminar era uma contração de 2,3%. 

8- Inflação pelo IGP-M sobe 0,43% na 1ª prévia de maio. A primeira prévia do Índice Geral de Preços ao Mercado de junho acelerou para 0,43%, ante alta de 0,03% em igual prévia do mesmo índice no mês passado, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 10.

9- Indicadores de países membros da OCDE sobem em abril. O crescimento em algumas partes da economia global vai ganhar força nos próximos meses, mas apenas de forma moderada, enquanto a Rússia viverá uma desaceleração, de acordo com os indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) de abril. Os indicadores de Brasil, China e Índia, que não são membros da OCDE, ficaram estáveis.

10- Estrangeiros reduzem posição vendida em Ibovespa futuro. Os investidores estrangeiros continuaram reduzindo a aposta na queda do Índice Bovespa, no mercado futuro, às vésperas do vencimento do derivativo e na esteira da decisão do governo federal de zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas aplicações de não-residentes em renda fixa, o que reduziu a atratividade da arbitragem no mercado acionário via operações de cash and carry.

Com Estadão Conteúdo, Reuters. 

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