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10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

IPCA sobe 5,24% em 12 meses; S&P eleva nota de crédito da BRF Brasil Foods para BBB-

S&P eleva nota de crédito da BRF Brasil Foods   (Roberto Chacur)

S&P eleva nota de crédito da BRF Brasil Foods (Roberto Chacur)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 09h41.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - IPCA sobe 0,21% em março e reduz alta em 12 meses a 5,24%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,21 por cento em março, após alta de 0,45 por cento em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Essa foi a menor taxa de crescimento desde julho de 2011, quando atingiu 0,16 por cento. No acumulado de 12 meses, o IPCA avançou 5,24 por cento no mês passado, mostrando arrefecimento ante os 5,85 por cento de fevereiro. A taxa foi a menor desde outubro de 2010, quando atingiu 5,20 por cento.

2 - S&P eleva nota de crédito da BRF Brasil Foods para BBB-. A agência de classificação de riscos Standard & Poor's elevou o rating de crédito corporativo da BRF Brasil Foods a BBB-, de BB+, e atribuiu à empresa o rating de crédito corporativo da empresa em escala nacional brAAA. Também foram elevados os ratings de bônus emitidos pelas subsidiárias BFF International (para 2020) e da Sadia Overseas (para 2017). A perspectiva dos ratings é estável.

3 - Rendimentos de títulos da Espanha sobem e preocupação aumenta. Os rendimentos dos títulos do governo da Espanha subiram mais nesta quinta-feira, depois que investidores preocupados com a capacidade do país de atingir as metas orçamentárias se afastaram em leilões de dívidas no dia anterior. Os títulos espanhóis devem ficar sob pressão no curto prazo depois que os custos de empréstimos saltaram nos leilões , embora parte da alta possa ser reflexo do pouco volume de negociações devido ao feriado da Páscoa.

4 - Títulos da Lupatech perdem com demora em concluir venda de ações. Os títulos em dólar da Lupatech (LUPA3) estão no menor valor em quase quatro meses, depois que a maior fornecedora de serviços para o setor de petróleo do País não conseguiu cumprir o prazo de vender até março parte de suas ações a investidores estatais para evitar um calote. Os bônus perpétuos da Lupatech caíram US$ 0,18 ontem, para US$ 0,53, menor nível desde 7 de dezembro, levando a taxa dos papéis a terem uma alta de 485 pontos-base, para 18,78 por cento, segundo o Trace, sistema de divulgação de preços de títulos da Autoridade Reguladora da Indústria Financeira dos Estados Unidos. As taxas de títulos corporativos similares da América Latina tiveram queda de seis pontos-base ontem, para 9,45 por cento, de acordo com índices do Credit Suisse Group AG.

5 - BB corta juros e derruba ações dos bancos. O Banco do Brasil (BBAS3) deu partida na quarta-feira à esperada ofensiva do governo para tentar reduzir os spreads bancários, reduzindo fortemente os juros de diversas linhas para empresas médias e para pessoas físicas. A notícia derrubou ações de instituições financeiras na bolsa paulista e os papéis do banco terminaram o pregão com queda de 5,91%.


6 - CCR compra 80% da concessionária Barcas, no Rio. O Grupo CCR (CCRO3) anunciou na noite de quarta-feira que sua controlada Companhia de Participações em Concessões (CPC) firmou um contrato de compra e venda para a aquisição de 80% do capital social da concessionária Barcas S.A. - Transportes Marítimos, a quinta maior operadora de transporte aquaviário do mundo. O investimento da CCR no negócio será de R$ 72 milhões.

7 - Desoneração deve chegar para toda a indústria até 2014, diz Pimentel. O ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Fernando Pimentel, afirmou na tarde de quarta-feira que até o ano de 2014 o governo pretende desonerar a folha de pagamentos de toda a indústria. O ministro conversou com a imprensa após a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto. “Estamos, de fato, desonerando o custo do trabalho no Brasil. O objetivo é chegar até o final do mandato com a folha de pagamentos do setor industrial brasileiro inteiramente desonerado”, disse o ministro.

8 - Mercado está confiante demais – sem muitos motivos. Acompanhando o movimento geral dos mercados internacionais, o Ibovespa mostra um desempenho mais otimista. Alguns poderiam interpretar que esse é um sinal de que não há mais riscos no horizonte. Não é o caso de Lika Takahashi, chefe de análise da Fator Corretora. Em relatório, a analista, que no início do ano já apontava uma série de riscos para o mercado, apontou o que deve ficar no radar para os próximos meses.

9 - BC inglês deixa política monetária intacta. O Banco da Inglaterra deixou sua política monetária inalterada nesta quinta-feira ao manter a taxa de juros em 0,5 por cento, julgando que ainda não é necessário nenhum acréscimo ao seu atual estímulo, uma vez que a economia parece caminhar de volta ao crescimento.

10 - Morgan Stanley negocia com Moody’s para evitar corte de sua nota.
O executivo-chefe do banco Morgan Stanley, James Gorman, tem negociado com a agência de classificação de risco de crédito Moody's para evitar um rebaixamento de rating que poderia prejudicar o plano de comprar o restante da corretora Smith Barney, informa o jornal Financial Times com base em fontes não identificada. Em fevereiro, a Moody's colocou os ratings do Morgan Stanley e de mais cinco bancos em revisão negativa. Segundo o FT, as negociações têm ocorrido desde o início do ano.

Bônus: As dúvidas dos investidores sobre o IPO do BTG Pactual

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