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10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Banco Central eleva taxa de juros para 9,5% ao ano; nos Estados Unidos, Republicanos avaliam apoiar aumento do teto da dívida


	Tombini em reunião do Copom: comitê afirmou que alta dos juros vai contribuir para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista em 2014
 (Elza Fiúza/ABr)

Tombini em reunião do Copom: comitê afirmou que alta dos juros vai contribuir para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista em 2014 (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 09h06.

São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta quinta-feira.

1. Banco Central aumenta taxa de juros para 9,5% ao ano

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) elevou, na reunião desta semana, a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, passando de 9% para 9,5% ao ano. Esta é a quinta alta seguida da Selic. Em agosto, o aumento também foi de meio ponto percentual. A decisão foi unânime e sem viés. Em comunicado, o comitê afirmou que a decisão "contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano".

2. Republicanos avaliam apoiar aumento do teto da dívida

Deputados republicanos dos Estados Unidos consideram apoiar um aumento de curto prazo na capacidade de empréstimo do governo para ganhar tempo nas negociações sobre medidas mais amplas, segundo assessor da liderança republicana. Por quanto tempo a elevação será suficiente, semanas ou meses, ainda não está definido. Mas o acordo pelos republicanos e democratas para elevar o teto da dívida iria, no mínimo, evitar um possível default após 17 de outubro, quando o secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, disse que o governo não será mais capaz de tomar empréstimo.

3. Obama cobra rápida aprovação de Yellen pelo Senado

Obama confirmou ontem a nomeação de Janet Yellen para suceder Ben Bernanke na presidência do Federal Reserve, a partir de fevereiro do ano que vem. Obama cobrou que o Senado aprove a indicação de Yellen sem atraso, dada a urgência da atual situação da economia.

4. Eike Batista reduz fatia na OSX para 66,02%

A OSX informou ontem que seu controlador Eike Batista vendeu 1,466 milhão de reais em ações da empresa em 2 de setembro, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com a venda, o empresário passou de uma participação de 66,68% para 66,02%, após a venda de cerca de 2 milhões de ações da OSX.


Enquanto isso, a OGX ainda negocia com credores em Nova York, segundo fontes. Conselheiros que representam a companhia e os detentores de bônus emitidos pela empresa não devem chegar a um acordo sobre a reestruturação da dívida esta semana, segundo fontes.

5. Empresas que estão abaixo do valor patrimonial na Bovespa

Desde janeiro, o Ibovespa acumula uma desvalorização de 14% - e dá poucos indícios de que deve virar o jogo e sair do terreno negativo em que se encontra. Diversas empresas que compõem o índice têm negociado abaixo de seu valor patrimonial. O analista Marcelo Torto, da Ativa Corretora, listou algumas, como a Vale e a Petrobras.

6. FMI vê maior risco fiscal no Brasil e recomenda reforma

A diretora do Departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional, Martine Guerguil, avalia que o risco fiscal cresceu no Brasil recentemente e o governo precisa fazer uma série de reformas para aumentar a eficiência do gasto público e a expansão potencial do País. A diretora destacou que o Brasil tem usado nos últimos anos a política fiscal como forma de mitigar os efeitos da desaceleração da economia global na atividade econômica.

7. América Latina vive desaceleração com saúde macroeconômica

Já para o Banco Mundial, os países da América Latina se ressentem da desaceleração generalizada na economia mundial, mas têm um bom "sistema imunológico" macroeconômico. O relatório semestral do banco informa que entre os países latino-americanos "tem havido progressos fundamentais no sistema imunológico macro-financeiro".

8. Rombo do Cruzeiro do Sul aumenta em 70% em um ano

O Banco Cruzeiro do Sul, liquidado pelo Banco Central em setembro de 2012, aumentou o rombo em 70% em junho de 2013 ante um ano, chegando a 3,8 bilhões de reais. Após três meses de Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no Cruzeiro do Sul, o BC decretou a liquidação. Na época, o banco detinha cerca de 0,25% dos ativos do sistema bancário e 0,35% dos depósitos. O regulador decidiu liquidá-lo após as negociações com o Banco Santander, da Espanha, único interessado no Cruzeiro do Sul, terem fracassado. 


9. Bolsas asiáticas fecham em baixa com fatores locais

Apesar das expectativas positivas em direção a uma solução no impasse político norte-americano, as bolsas asiáticas fecharam em queda, com fatores locais. As bolsas chinesas fecharam em queda diante da expectativa por dados econômicos que serão divulgados nos próximos dias.

10. Petróleo sobe após notícias do sequestro de premiê líbio

Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quinta-feira, após a divulgação de notícias de que o primeiro-ministro da Líbia, Ali Zidan, foi sequestrado de um hotel em Trípoli. O sequestro de Ali Zidan desperta temores sobre a segurança na Líbia e sua indústria petrolífera. A tensão no Norte da África e no Oriente Médio tende a afetar os preços do petróleo, pois a região de alta produção é fundamental para o abastecimento global.

Com Estadão Conteúdo e Reuters.

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