O IPO do Santander México será o segundo maior dos EUA neste ano, atrás do Facebook (Gustavo Kahil/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2012 às 11h19.
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.
1- Santander México levanta mais de US$ 4 bi em oferta de ações. O Santander confirmou na quarta-feira que fixou o preço da oferta de ações de sua filial mexicana em 31,25 pesos por papel, no meio da estimativa definida pela instituição, levantando mais de 4 bilhões de dólares. A oferta de ações, realizada nos Estados Unidos e no México para ajudar o banco espanhol a apoiar suas operações em meio à crise da economia da Espanha, deve marcar a segunda maior nos EUA este ano, atrás do Facebook, e a maior já realizada por um grupo mexicano.
2- IPC vai a 0,41% na 3ª de setembro, de 0,35% na 2ª, diz Fipe. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou 0,41% na terceira quadrissemana de setembro. O número representa uma aceleração sobre a segunda prévia do mês, quando apresentou 0,35%. Na comparação com a terceira prévia de agosto, a inflação mostrou uma aceleração ainda maior, já que o índice naquele levantamento foi de 0,27%.
3- Produção diária de aço na China cai 2% em meados de setembro. A produção diária de aço bruto na China caiu 2,01 por cento entre 11 e 20 de setembro em relação aos 10 dias anteriores, para 1,857 milhão de toneladas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação de Ferro e Aço do país (Cisa). A produção diária entre 1 e 10 de setembro correspondeu a 1,895 milhão de toneladas.
4- Espanha confirma queda significativa do PIB no 3º trimestre. A recessão na Espanha foi confirmada no terceiro trimestre, com um PIB em baixa "a um ritmo significativo", afirmou nesta quarta-feira o Banco da Espanha (central), cujas previsões geralmente são confirmadas pelos números oficiais.
5- Bolsas da Ásia fecham em baixa com Wall Street. Os mercados asiáticos apresentaram queda nesta quarta-feira, influenciados pelo fraco desempenho de Wall Street e as manifestações na Espanha, que reacenderam os temores sobre a crise da dívida da zona do euro. Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que terminou em queda também por causa do enfraquecimento nos mercados chineses. Na China, as Bolsas encerraram no menor nível em 44 meses, também por causa de preocupações de que alguns acionistas de companhias listadas irão descarregar as suas participações no quarto trimestre, criando um excesso de oferta no mercado.
6- Itaú BBA lista 10 ações para os “órfãos do setor elétrico”. O mercado sempre viu o investidor que aplica no setor elétrico como alguém de perfil defensivo e que busca. Esse perfil, contudo, agora parece coisa do passado com a maior das empresas listadas passando por um momento ruim na bolsa após o governo anunciar medidas para reduzir as tarifas ao consumidor. Os papéis estão voláteis e a garantia de dividendos foi para o espaço com as incertezas sobre as novas renovações das concessões. De olho nesse tipo de investidor, o Itaú BBA preparou uma lista com 10 ações para os “órfãos do setor elétrico”.
7- Presidente do BCE defende plano de compra de bônus de dívida. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, defendeu nesta terça-feira durante a Jornada da Indústria Alemã, o plano de compra de bônus de dívida soberana de países em crise, garantindo, entretanto, que a intenção não é financiar governos. Em seu discurso, o presidente do BCE garantiu que o plano é uma resposta e que seu objetivo final é a economia real e não, como receiam certos setores alemães, de financiar governos em crise.
8- Itaú BBA não descarta aquisições, diz executivo. O sócio do Itaú BBA Candido Bracher disse nesta terça-feira (25) que o banco segue crescendo de maneira orgânica, mas não descarta aquisições. "Um banco de investimento precisa ter muito cuidado ao fazer uma aquisição, pois ao entrar em um país, torna-se vulnerável às fontes concentradas de captação", explicou, ressaltando que o Itaú BBA não é contrário a aquisições.
9- BTG pede cautela com Cielo ao ver risco de queda em taxas. O BTG Pactual reduziu nesta terça-feira a recomendação às ações da Cielo (CIEL3) ao identificar possíveis riscos sobre o setor com a cruzada do governo contra as altas taxas de juros cobradas nos cartões de crédito pelos bancos no país.
10- Dynamo aposta em cerveja, cartão e classe C com cortes de juros. O fundo Dynamo Cougar acumula o melhor desempenho ajustado pelo risco entre os fundos de ações brasileiros desde que o mercado local atingiu o piso em 2008, apostando em empresas como a processadora de pagamentos por cartões Cielo SA, que se beneficia dos cortes de impostos e de juros promovidos pelo governo Dilma Rousseff.
Com AFP, Agência Estado, EFE, Reuters.