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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

BM&FBovespa é condenada por crise do real em 1999; lucro da MMX cai 5% no 4º trimestre

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 09h37.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - BM&FBovespa é condenada por crise do real em 1999. A BM&FBovespa (BVMF3) informou na terça-feira que foi condenada, em decisão judicial de primeira instância, num processo envolvendo a maxi-desvalorização do real, em janeiro de 1999, em que é acusada de improbidade administrativa e de causar dano ao erário público. O valor total da condenação é de 8,423 bilhões de reais, mas a instituição poderia deduzir desse montante 5,431 bilhões de reais referente a uma compensação com o Banco Central.

2 - MMX lucra R$ 69,2 milhões no 4º trimestre, queda de 5%. A MMX Mineração (MMXM3) registrou lucro líquido de R$ 69,2 milhões no quarto trimestre de 2011, que representam uma queda de 5% em relação aos R$ 72,7 milhões obtidos em igual período de 2010. No ano passado, porém, a companhia teve prejuízo líquido de R$ 19,2 milhões ante lucro de R$ 46,6 um ano antes.

3 - Lucro da Rossi cresce ligeiramente e supera previsões. A Rossi Residencial (RSID3) fechou o quarto trimestre com lucro líquido de 91,5 milhões de reais, ligeiramente superior ao resultado visto um ano antes, de 90,6 milhões, e acima do previsto pelo mercado. Em bases ajustadas, considerando itens não-recorrentes, o lucro líquido da construtora e incorporadora foi de 87 milhões de reais nos três meses até dezembro, queda anual de 4 por cento.

4 - Cemig tem lucro de R$ 710 milhões no quarto tri. A companhia mineira de energia elétrica Cemig (CMIG3, CMIG4) divulgou nesta quarta-feira que encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de 710 milhões de reais, avanço sobre os 670 milhões de reais obtidos um ano antes. A companhia divulgou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 1,29 bilhão de reais, 19,7 por cento acima do resultado registrado nos três últimos meses de 2010.

5 - Redecard emitirá R$ 1,5 bilhão em debêntures.
O conselho de administração da Redecard (RDCD3) aprovou a emissão de 1,5 bilhão de reais em debêntures, segundo comunicado enviado na noite de ontem para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Serão emitidos 150 mil títulos não conversíveis em ação, divididos igualmente entre primeira, segunda e terceira séries.


6 - Sabesp descarta provisão para revisão tarifária. A Sabesp (SBSP3) não planeja fazer provisões para compensar a revisão tarifária, cujo resultado foi postergado para novembro próximo, de acordo com Rui de Britto Alvares Affonso, diretor financeiro da companhia. Com o adiamento do cronograma do processo da revisão tarifária os impactos desse processo no balanço da Sabesp poderão ser observados apenas em 2013.

7 - OGX emite US$ 1 bilhão em títulos de 10 anos. A OGX (OGXP3) anunciou na noite de terça-feira a emissão de Notes no valor de 1,063 bilhão de dólares com prazo de 10 anos, mostra um comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários. Os recursos serão utilizados para assegurar o programa de investimentos, disse a empresa.

8 - Bolsa terá nova dinâmica após a disparada, diz HSBC. O Ibovespa já subiu 17,5% em 2012, com boa parte de seus papéis em alta superior a esse patamar. A bolsa ainda tem fôlego para subir mais, mas não da mesma maneira como vem acontecendo ao longo do ano, conforme avaliam os analistas do HSBC. A equipe de análises do banco selecionou quais ações vale a pena comprar ou não diante desse cenário.

9 - Bancos gregos continuam a perder depósitos, diz BCE. Empresas e consumidores continuaram a tirar seu dinheiro dos bancos gregos em um ritmo acelerado, mostraram dados do Banco Central Europeu (BCE) nesta quarta-feira, sublinhando a atual falta de confiança enfrentada pelo sistema bancário do país. Os depósitos do setor privado nos bancos gregos caíram 2,7 por cento em fevereiro depois de uma queda de quase 3 por cento em janeiro, com o total caindo para 170,1 bilhões de euros, o nível mais baixo desde outubro de 2006.

10 - BC do Japão descarta "Operação Twist" e manterá política. O Banco do Japão (banco central) está pronto para manter a política de afrouxamento monetário pelo tempo que for necessário para superar a deflação e dar suporte à economia, embora uma "Operação Twist", no estilo da do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) para limitar os yields de longo prazo não seja necessária, disseram formuladores de política monetária nesta quarta-feira.

Bônus: Os maiores fiascos da história dos IPOs

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