1 – Agenda: decisão do Copom e IPCA-15 concentram as atenções. A decisão do Copom do Banco Central sobre a taxa básica de juros, no começo da noite, é o anúncio mais aguardado do dia. De manhã, o IBGE informa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 de abril. No calendário corporativo americano, Abbott Laboratories, Nasdaq OMX Group, AT&T, Wells Fargo, Qualcomm, Marriott International, American Express, Yum! Brands e Apple divulgam resultados. Na Europa, Stora Enso OYJ veicula balanço.

2 – Mercados: bolsas e commodities sobem e dólar se desvaloriza. As bolsas de valores e as commodities como petróleo e metais avançam com resultados corporativos acima do esperado e a perspectiva de recuperação econômica nos Estados Unidos e Europa. O dólar se desvaloriza contra o euro e o iuane. O receio com a inflação e dívidas mantém o ouro em nível recorde. Os juros dos títulos americanos sobem.

3 – Economistas que mais acertam preveem fracasso de política do BC. Os economistas que mais acertam nas previsões da inflação brasileira acreditam que o Banco Central vai desacelerar o ritmo de altas nos juros. Eles também acham que isso não será suficiente para frear os preços ao consumidor, que sobem com a maior velocidade em dois anos. O Copom vai aumentar a taxa básica Selic hoje em 0,25 ponto percentual, após elevações de 50 pontos-base em cada uma das últimas duas reuniões para 11,75%, segundo a mediana das estimativas.

4 – Governo adotará medidas no câmbio no curto prazo, diz Pimentel. O governo deve adotar medidas cambiais no curto prazo, segundo Fernando Pimentel, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Ele disse em entrevista ao programa de rádio “Bom dia, Ministro” que o real “tão forte” prejudica a indústria e que as medidas serão tomadas para reverter essa situação. O ministro disse também que o real continuará sendo uma moeda forte.

5 – Euro tem forte alta com apetite por risco e volume baixo. O euro e moedas ligadas a commodities tinham forte valorização nesta quarta-feira, em meio a um volume baixo de negócios, com resultados empresariais positivos nos Estados Unidos gerando otimismo e fazendo investidores comprarem ativos de maior risco.

6 – MMX faz oferta pública para comprar todas as ações da PortX. A MMX Mineração e Metálicos, mineradora controlada pelo bilionário Eike Batista, apresentou uma oferta pública para comprar todas as ações da PortX Operações Portuárias, também de Eike, segundo prospecto publicado hoje. A MMX quer comprar no mínimo 50% mais uma ação da PortX. O Credit Suisse está coordenando a oferta.

7 – CPFL faz acordo com Ersa e cria CPFL Energias Renováveis. A CPFL anunciou no final da terça-feira uma associação com a produtora de energia renovável Ersa, em uma operação em que deterá 63,6% de uma nova unidade focada em pequenas usinas hidrelétricas, termelétricas a biomassa e centrais de energia eólica.

8 – Rio Tinto diz que CSN aceita oferta pela Riversdale. A mineradora global Rio Tinto disse deter mais de 72% da produtora de carvão Riversdale, depois que a Companhia Siderúrgica Nacional aceitou oferta de compra da participação que possui na empresa. A Rio Tinto superou a marca dos 50% de participação na Riversdale, em meio à oferta de 4 bilhões de dólares, em 8 de abril.

9 – Vale nomeia Nelson Barbosa para o conselho de administração. A Vale nomeou Nelson Barbosa membro de seu conselho de administração, segundo comunicado divulgado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Barbosa é secretário executivo do Ministério da Fazenda. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, é outro integrante do governo que participa do conselho da Vale.

10 – Magazine Luiza aposta em megacampanha para abrir capital, diz jornal. Luiza Trajano foi à TV, às revistas e aos jornais vender as ações do Magazine Luiza aos investidores, visando em especial a pessoa física. Mas não foi só para o pequeno aplicador que ela assumiu o papel de garota-propaganda. Investidores institucionais que assistiram às apresentações da empresária também estão se rendendo à sua capacidade de comerciante e a seu conhecimento da empresa, interessados em se tornar sócios do negócio, informa reportagem do Valor Econômico.