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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

Boeing anuncia encomendas de 10 bilhões de dólares com duas companhias aéreas da China

Boeing passa a deter metade da participação no mercado da China, sendo o restante atendido pela rival Airbus (Divulgação)

Boeing passa a deter metade da participação no mercado da China, sendo o restante atendido pela rival Airbus (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 09h38.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber nesta quarta-feira (9):

1- Preços do petróleo recuam, mas nervosismo de investidor persiste. Os preços do petróleo recuavam pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, em meio à avaliação da Opep para aumentar produção, o que incentivou compras de ações na Ásia apesar do persistente nervosismo dos investidores sobre turbulências no Oriente Médio. "O petróleo pode ter parado de subir por ora, mas ele realmente não recuou para níveis que permitam compras agressivas de ativos de risco, então os investidores continuarão agitados", disse Hiroichi Nishi, gestor no Nikko Cordial Securities.

2 - Reduzir meta de inflação é missão quase impossível de Tombini. Em seu discurso de posse, no primeiro dia útil do ano, o novo presidente do Banco Central (BC) reiterou o desejo de reduzir a meta de inflação para níveis semelhantes aos de outros países emergentes. Sem estabelecer prazos, Alexandre Tombini disse que “esse é um processo que devemos ter a ambição de discutir no futuro”.

3 - Parlamento Europeu pede exclusão aérea sobre a Líbia. Os partidos do Parlamento Europeu pediram nesta quarta-feira à alta representante de Política Externa e Segurança Comum da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que articule com os 27 países-membros do bloco uma missão de exclusão aérea na Líbia para neutralizar a ofensiva do ditador Muammar Kadafi.

4 - Despesas adiadas maquiam balanço de contas públicas. A presidente Dilma Rousseff herdou um problema fiscal mais sério do que o desequilíbrio que forçou o governo a programar um corte de R$ 50,1 bilhões nas despesas deste ano. A causa seria a maquiagem das contas de 2010, numa estratégia que vem sendo repetida desde 2003. O alerta é do economista Mansueto Almeida, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

5 - Weber diz que mercados entenderam mensagem do BCE sobre juro. Os mercados entenderam os sinais do Banco Central Europeu, disse nesta terça-feira Axel Weber, membro da instituição. Ele evitou corrigir previsões de que o juro subirá a 1,75 por cento até o fim do ano. O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, surpreendeu o mercado financeiro na semana passada ao dizer que pode subir o juro no próximo mês. Economistas e operadores de mercado não esperavam uma alta do juro até os últimos meses do ano, mas agora preveem um aumento da taxa em abril.

6 - Venezuela está no mesmo caminho da Grécia. Os investidores passaram grande parte do ano passado discutindo quais países europeus sucumbiriam à crise da dívida soberana iniciada na Grécia em 2009. Com o arrefecimento (para alguns apenas momentâneo) das turbulências na Europa, as apostas de uma parcela do mercado dirigiram-se a outro continente: a pujante América do Sul. A afirmação soaria estranha não fosse o fato de essa mesma região abarcar um país que já foi dos mais prósperos e que hoje encontra-se arrasado pelas estripulias de um ditador. A nação, novo alvo de desconfianças, é a Venezuela de Hugo Chávez.

7 - EUA agem para evitar queda na oferta de petróleo. O preço do barril de petróleo atingiu o maior valor em 29 meses devido aos temores de que a crise da Líbia se alastre para outros países produtores, incluindo a Arábia Saudita. Os Estados Unidos decidiram agir para manter a produção no patamar anterior aos levantes no mundo árabe e contam com a ajuda dos próprios sauditas, de outros países da Opep (cartel dos exportadores de petróleo) e da Rússia.

8 - Boeing assina acordos de US$10 bi com aéreas chinesas. A Boeing anunciou nesta terça-feira ter fechado encomendas de 10 bilhões de dólares com duas companhias aéreas da China, mercado de crescimento mais rápido no mundo e que deve adquirir mais de 2 mil aeronaves nos próximos cinco anos.

9 - Países da Opep se unem à Arábia Saudita para aumentar produção de petróleo. Alguns membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiram seguir os passos da Arábia Saudita e aumentar sua produção de petróleo para frear a alta dos preços. A informação foi divulgada nessa terça-feira (8) pelo "Financial Times", que indica que a decisão de Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Nigéria reflete a inquietação crescente entre os membros do grupo perante a ameaça que o encarecimento do petróleo devido à crise líbia pode representar para a recuperação econômica mundial.

10 - Wall Street volta a alavancar bolsas asiáticas. Os mercados da Ásia fecharam em alta, estimulados pelos bons resultados em Wall Street no dia anterior e pelo declínio nos preços do petróleo. Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, onde os investidores também reagiram aos fortes balanços corporativos. O índice Hang Seng subiu 98,41 pontos, ou 0,4%, e encerrou aos 23.810,11 pontos - o índice subiu em quatro das últimas cinco sessões, acumulando ganhos de 3,3%.

 

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