Moody's rebaixa rating da OGX para alto nível de calote (.)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 09h23.
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.
1- Moody's rebaixa rating da OGX para CAA2. A Moody's anunciou no final da terça-feira que reduziu o rating da petrolífera OGX de "B2" para "CAA2" com perspectiva negativa, numa decisão semelhante à tomada pela Standard & Poor's na véspera.
2- Após inviabilidade, OGX foca em Bacia de Campos, diz fonte. A despeito do risco de default agravado pelo anúncio de inviabilidade comercial de quatro campos de petróleo --inclusive o único em produção--, o discurso dentro da OGX é de vida nova, com foco em recentes descobertas na bacia de Campos e em blocos com elevado potencial exploratório adquiridos na 11ª Rodada de Licitações.
3- Preocupação com recuperação da economia derruba o Ibovespa. A forte queda do Ibovespa nesta terça-feira - o índice chegou a cair abaixo dos 45 mil pontos -, foi resultado de uma soma de fatores decepcionantes. Segundo Bruno Piagentini e Marco Barbosa, analistas da Coinvalores, mais que a incredulidade relacionada às empresas do grupo EBX, a inesperada queda da produção industrial brasileira foi a responsável por derrubar o principal índice da bolsa.
4- Produção de petróleo da Petrobras no Brasil cai 1,7% em maio. A produção de petróleo da Petrobras no Brasil em maio somou 1,892 milhão de barris por dia, queda de 1,7 % ante abril, informou a companhia nesta terça-feira. "O decréscimo no volume produzido decorreu de paradas programadas para manutenção das plataformas P-25 e P-31, instaladas no campo de Albacora, na Bacia de Campos, e do FPSO Cidade de Angra dos Reis, que opera no projeto-piloto do campo de Lula, na Bacia de Santos", disse a companhia em comunicado. No pré-sal, a Petrobras disse que atingiu o recorde de 322,1 mil barris de petróleo por dia (bpd) em 18 de maio.
5- Gávea avalia participação no aumento de capital da MPX. Em meio à crise de confiança que assola o grupo X e vem derretendo o preço das ações das empresas do empresário Eike Batista, a Gávea Investimentos ainda avalia se irá participar do aumento de capital da MPX Energia. Detentora de participação acionária relevante na empresa, mas inferior a 5%, a gestora de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga aguarda os desdobramentos dos problemas do grupo X para tomar uma decisão.
6- Economia da zona do euro caminha para a estabilização. A economia da zona do euro parece estar a caminho de se estabilizar no segundo semestre deste ano, mesmo que um retorno ao crescimento sólido ainda esteja longe, sugeriu nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês). O PMI final Composto do Markit, uma pesquisa mensal junto a milhares de empresas, atingiu o nível mais alto desde março de 2012 no mês passado, ao subir para 48,7 ante 47,7 em maio.
7- Tóquio fecha em queda com realização de lucros. As ações na Bolsa de Tóquio fecharam em queda nesta quarta-feira, sucumbindo à realização de lucros após quatro dias de ganhos e fracos dados econômicos da China. O índice Nikkei caiu 0,3%, para 14.055,56 pontos, após alta de 1,8% na sessão anterior. O índice havia avançado 9,9% ao longo dos quatro dias anteriores.
8- Governo admite elevar impostos para poupar até R$ 20 bi. O Palácio do Planalto e a equipe econômica bateram o martelo de que é preciso "cortar na carne" e promover um novo bloqueio, da ordem de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões, nas despesas previstas para este ano. Mas, diante da enorme dificuldade dos técnicos de encontrar gordura no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff decidiu que será necessário aumentar impostos.
9- Centennial aprova penhor de ações da LLX Açu. Os acionistas da Centennial Asset Participações Açu aprovaram a constituição de operação de penhor de primeiro grau em favor do Banco Itaú BBA sobre a totalidade das ações de emissão da LLX Açu Operações Portuárias detidas pela holding do empresário Eike Batista. Segundo ata da assembleia realizada na terça-feira, o penhor garantirá "determinados empréstimos contratados por terceiros" junto ao banco.
10- As empresas com maior risco de dar calote no mundo. A consultoria americana de gestão de risco Kamakura Corporation divulgou hoje a lista das dez empresas no mundo com maior risco de dar calote aos credores, ou seja, as que oferecem maior perigo de não pagar suas dívidas. Entre elas, apenas uma brasileira: a empresa de petróleo e gás OGX, do grupo de Eike Batista.
Com Estadão Conteúdo, Reuters.